Desde que o filme Noé obteve grande sucesso nos cinemas, a história bíblica da salvação dos animais do dilúvio voltou a ser comentada. Inclusive no meio acadêmico. Estudantes do mestrado de Física e Astronomia na Universidade de Leicester, Inglaterra fizeram um aprofundado estudo sobre as dimensões exatas da grande barca descritas em Gênesis. Sua motivação era descobrir se uma construção tão grande e tão pesada poderia mesmo flutuar. Deus instruiu Noé a construir uma arca com 300 côvados de comprimento por 50 de largura e 30 de altura. Mandou usar madeira de Gofer e revestir com piche [resina, no original, o que pode ter sido uma substância de origem vegetal]. Os estudantes ingleses começaram tomando por base as medidas de côvado usadas pelos hebreus e egípcios. Estabeleceram uma média para tentar descobrir com exatidão o quanto ele mediria. Os hebreus adotavam a medida de 44,5 centímetros, enquanto que o [côvado] dos egípcios tinha 52,3 centímetros. Os pesquisadores adotaram a média, ou seja, 48,2 centímetros.
Feita a multiplicação a partir desse referencial, concluíram que a Arca tinha 144,6 metros de comprimento por 14,1 m de altura e 24,1 m de largura. Isso seria semelhante ao tamanho dos grandes navios cargueiros que existem hoje, como o Ark Royal.
Os pesquisadores dizem que Gofer poderia ser cedro, cipreste ou pinheiro. Para efeitos da pesquisa foi utilizado o cipreste, estimando que seria semelhante em densidade. O peso da arca vazia seria cerca de 1,2 milhão de quilos.
Pelas leis da física, para flutuar, um objeto precisa exercer uma força igual ao peso da água deslocada por ele. Portanto, a arca afundaria se sua densidade fosse maior que a da água ao seu redor.
O estudante Benjamin Jordan, 21, explica: “Usando as dimensões da Arca e a densidade da água, fomos capazes de calcular a força de empuxo. Isso, de acordo com o princípio de Arquimedes, é igual ao peso do volume de fluído deslocado pelo objeto. Não há dúvidas que o peso gravitacional superaria a força de empuxo, fazendo com que o ela não afundasse.”
A pesquisa indicou que para abrigar todos os animais que a Bíblia [menciona], seriam necessários 8.454 metros quadrados, com a capacidade de cerca de 34 metros cúbicos de espaço. Seria o equivalente a 445 vagões, ou 10 trens com 44 vagões cada.
Tendo um formato de “caixa”, poderia carregar 51 milhões de quilos, sem afundar. Isso seria o equivalente ao peso de 70 mil animais, levando em conta o tamanho e peso médio de cada espécie. Eles usaram esse referencial a partir de uma pesquisa anterior, a qual estima que havia cerca de 35 mil espécies de animais que precisariam ser salvos por Noé.
Presumindo que todas as espécies marinhas permaneceram no oceano, logo a arca acomodaria perfeitamente todas as espécies que existiam naquele tempo.
A conclusão dos ingleses é que um barco com essas dimensões e peso poderia sim flutuar. O estudante Thomas Morris, 22, esclarece: “Não estamos tentando provar que ela realmente existiu, mas o que está relatado [na Bíblia] definitivamente funciona”.
(Gospel Prime; com informações do Telegraph)
O registro da construção da arca de Noé em Gênesis 6:14-22 levanta sérias questões na mente dos críticos da Bíblia, entre elas: Como essa pequena arca poderia carregar 70 mil animais? Como um navio de madeira flutuaria numa tempestade tão violenta? Por que uma arca retangular ao invés de uma embarcação arredondada, como os atuais navios? Com base na engenharia de construção naval moderna e nos filmes que Hollywood apresenta, muitos céticos argumentam que não se podiam construir embarcações enormes como a de Noé a partir de madeira, mesmo utilizando a tecnologia avançada de hoje. Porém, argumentos como esse apenas exibem ignorância diante dos achados históricos. Isso porque documentos antigos descrevem embarcações de madeira que se aproximavam do tamanho da especificação do Gênesis, fornecendo uma confirmação acerca da capacidade dos povos antigos para a construção naval.
Há centenas de relatos diluvianos espalhados pelo mundo, indicando que muitos povos relembram o dilúvio. Há, inclusive, documentos arqueológicos antigos (Épico de Gilgamesh) contendo a descrição técnica da obra de engenharia naval que foi a construção da arca de Noé. São relatos que reescreveram de forma similar a história original da arca, evidenciando uma fonte comum.
Atualmente, engenheiros, programadores e especialistas em animais selvagens já consideram que a arca era suficiente e segura para a tarefa. A arca era, na verdade, uma estrutura enorme - do tamanho de um navio moderno −, com três níveis de convés (Gn 6:16), que triplicavam seu espaço para mais de 45.000 metros. Isso é equivalente a 569 vagões de trem.
A arca era feita de um material forte e flexível - madeira de Gofer - que hoje seria semelhante ao cedro (Gn 6:14). O cedro cede sem quebrar. A carga pesada dava estabilidade à arca. Além do mais, arquitetos navais relatam que um vagão retangular flutuante, como a arca, é o tipo de embarcação mais estável em águas turbulentas. Em 1971, cálculos preliminares foram feitos pelo Dr. Henry Morris sobre a estabilidade da Arca. Em 1977, cálculos adicionais foram realizados por um arquiteto naval, David Collins, que levou em conta as condições climáticas adversas que a arca teria encontrado. Collins concluiu: “A arca de Noé era extremamente estável, mais estável, na verdade, que os navios modernos.”
Em relação à carga dentro da arca, cientistas acreditam que a embarcação de Noé teria levado mais de 35.000 animais individuais, isto é, mais de 70 mil animais ao considerar o casal de cada espécie. Mas vale lembrar que as espécies diferentes dentro de cada espécie teriam surgido somente nos séculos após o dilúvio (note que o surgimento de novas espécies é devido à variação, a partir de material genético já existente, e não teria exigido novas informações genéticas, logo, não dá suporte à ideia de evolução).
Portanto, o conceito atual de “espécies” não significa o mesmo que o termo “tipo” na Bíblia. Mas, ainda que fosse, haveria provavelmente cerca de 70 mil tipos diferentes de animais terrestres que teriam de embarcar. Dentre eles, 58 tipos básicos de dinossauros entraram na arca. Sem contar que as espécies marinhas permaneceram no mar. E muitos dos animais que embarcaram seriam filhotes em estado de torpor (hibernação) durante o tempo que ficaram na arca. Assim, “com suas funções corporais reduzidas ao mínimo, a carga de seus cuidados teria sido grandemente aliviada”.
Em 2013, cientistas da área de Física da Universidade de Leicester calcularam as dimensões relatadas na Bíblia para a construção da arca de Noé e descobriram que ela não poderia navegar, mas poderia flutuar com segurança (assim como a proposta original era apenas flutuar durante o dilúvio), devido à sua forma retangular, e acomodaria perfeitamente todas as espécies.
Os autores ingleses começaram tomando por base as medidas de côvado usadas pelos hebreus e egípcios. Estabeleceram uma média para tentar descobrir com exatidão o quanto ele mediria. Os hebreus adotavam a medida de 44,5 centímetros, enquanto o côvado egípcios era de 52,3 centímetros. Os pesquisadores adotaram a média, ou seja, 48,2 centímetros. Segundo eles, a arca teria 144,6 metros de comprimento por 14,1 metros de altura e 24,1 metros de largura (Gn 6:15). Isso seria semelhante ao tamanho dos grandes navios cargueiros que existem hoje, como o Ark Royal. Por fim, os cientistas afirmam que “o que está relatado [na Bíblia] definitivamente funciona”.
Conclusão: mesmo estando continuamente atrasada e cega (por opção), a ciência moderna acaba confirmando o relato bíblico de Gênesis. Confira por si só e verá que o livro de Gênesis é uma fonte de informações científicas precisa e legítima.
Everton Fernando Alves
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