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segunda-feira, 27 de abril de 2015
A doença do Homem de Neanderthal - O que é real nas primeiras evidências acerca do homem primitivo?
Os restos de ossos encontrados na caverna junto ao rio Dussel eram na sua maioria parecidos aos de um ser humano moderno, embora apresentando formatos e tamanhos diferentes. As primeiras informações pareciam ser positivas, pois afirmavam que os vestígios encontrados pertenciam ao homem primitivo. Logo após esse achado, duas autoridades em antropologia, os franceses Marcellin Boule, diretor do Instituto Francês de Patologia Humana, e Henri Vallois, editor da conceituada Revue d’Antropologie descreveram o corpo do homem de Neanderthal como sendo de pequena estatura, estrutura robusta, cabeça grande e face bem desenvolvida (CLARK, 1977, p. 145). Por mais de quarenta anos essas descrições foram consideradas conclusivas e, pela posição e o nível de autoridade dos que a emitiram, foram também consideradas a última instância na definição dos restos do homem de Neanderthal.
A imprensa sensacionalista da época, contando com a imaginação de hábeis desenhistas, divulgou esses pareceres através de uma série de desenhos demonstrando a transformação evolutiva de um pequeno símio até alcançar a forma humana. No entanto, essas opiniões precipitadas causaram muita confusão nos meios científicos e até mesmo em ambientes tipicamente evolucionistas. Thomas Henry Huxley, o mais fiel e ardoroso defensor das ideias evolucionistas de Darwin, não concordava com as conclusões sobre os vestígios de ossos encontrados nas margens do rio Dussel. Ele negou categoricamente que esses vestígios pertencessem ao homem primitivo, afirmando que “os ossos de Neanderthal representam só uma pequena luz exagerada de uma forma de australianos vivos” (DAVIDHEISER, 1982, p. 331).
Jacob W. Gruber, do Departamento de Antropologia da Universidade Temple, declarou-se cético em relação às conclusões sobre os restos do vale do rio Dussel, e afirmou em 1948: “Quanto mais informação tem vindo sobre o homem do Pleistoceno, os vestígios de Neanderthal tornam–se mais confusos” (DAVIDHEISER, 1982, p. 330). Por outro lado, o paleontólogo W. E. Le Gros Clark manifestou uma posição mais definida sobre os restos de ossos do ser humano primitivo afirmando que o homem de Neanderthal “não deveria ser considerado como nenhum outro espécime, senão Homo sapiens” (CLARK, 1977, p. 147).
Essas conclusões, no entanto, não foram manifestações isoladas e únicas. A literatura científica relata que outros dois antropólogos, C. Arambourg e E. Pattie, publicaram independentemente seus estudos no mesmo tempo que faziam Straus e Cave, havendo chegado à mesma conclusão (DAVIDHEISER, 1982, p. 332). Esses estudos definiam, em forma conclusiva, que os ossos encontrados no vale de Neander não correspondem ao homem primitivo, mas a um ser humano moderno, cujos ossos sofreram deformação devido a uma doença degenerativa.
As opiniões de outros especialistas reafirmam que os ossos do homem de Neanderthal não são de um humano pré-histórico, mas de alguém moderno, vitimado por uma doença degenerativa nos ossos. Existem também outras opiniões que, mesmo não reconhecendo que a deformação seja causada por doença degenerativa, não admitem, no entanto, que os ossos sejam pertencentes ao homem primitivo. Earnest Albert Hooton (1946, p. 338) acredita que esses ossos poderiam pertencer a um ser humano com características físicas muito semelhantes aos aborígines australianos. Theodore McCown (1950, p. 92), por sua vez, sugere que esses vestígios poderiam pertencer a um indivíduo humano, especificado como uma subespécie (raça ou variedade) de Homo sapiens. A terminologia usada por McCown revela claramente a possibilidade de existir um mecanismo contrário à transformação progressiva dos seres vivos. Esse mecanismo teria a função, em certas circunstâncias, de provocar a degeneração das estruturas anatômicas dos indivíduos.
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