MUDAMOS O MUNDO COM UMA
ATITUDE
REAL DE
CARINHO E
AMOR
Acreditamos no Pai, Filho e Espírito Santo. Acreditamos na Palavra de Deus como regra de fé.
Acreditamos na salvação unicamente pela fé. Acreditamos que devemos guardar os mandamentos.
Acreditamos que devemos cuidar da saúde. Acreditamos que devemos cuidar da natureza.
Acreditamos que Jesus voltará.
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quinta-feira, 23 de março de 2017
58. O Espírito Santo e a esperança
8. Leia Romanos 5:4, 5; 15:13 e 1 Coríntios 13:13. Qual é a relação entre o amor e a esperança? Como o Espírito Santo atua para nos dar amor e esperança?
O Espírito Santo é Aquele que derrama o amor de Deus em nosso coração. Ele nos liga a Deus e faz com que o amor do Pai habite em nós. O amor imutável de Deus é a razão e o fundamento da nossa esperança. Sem amor, não haveria esperança. Só o amor gera esperança. Visto que o amor de Deus está associado à Sua fidelidade, temos a maravilhosa esperança de que Ele virá novamente e nos levará ao lar, onde Ele está.
9. Leia o Salmo 31:24. Que efeitos a esperança tem sobre nós?
A esperança inspira. Ela renova nossas forças; faz-nos cantar e ser alegres. Ela é essencial para a vida. Se não temos esperança, qual é o propósito da nossa vida?
Ter esperança, no entanto, é diferente de ser otimista. O otimista pensa que tudo vai melhorar: o tempo, a economia, as notas escolares, as finanças, etc. A esperança não é otimismo cego. Ao contrário está fundamentada na fidelidade a Deus e nas promessas que Ele fez no passado. A esperança nos faz acreditar que Deus vai cumprir o que disse, pois Ele é fiel e verdadeiro. O Senhor provou que é digno de confiança. Nosso Rei não Se abala. Sua imutabilidade e verdade são o fundamento da nossa esperança.
É também evidente que o fundamento da nossa esperança está em Jesus na cruz. Quando olhamos para a cruz, podemos ver, da maneira mais poderosa possível, a realidade do amor de Deus por nós. A morte de Jesus na cruz, pelos nossos pecados, revela de maneira incomparável, a nós e ao universo, o verdadeiro caráter do nosso Deus. Portanto, como seres caídos e temporais num vasto e grande cosmos, podemos encontrar esperança, não em nós mesmos, nem em “grandes” coisas que realizamos, mas em nosso Deus, que Se revelou a nós na cruz.
A esperança do advento está fundamentada nas fiéis promessas de Deus. Como essa esperança influencia nossa vida? Como podemos desenvolver um estilo de vida que reflita esperança em vez de desespero?
quarta-feira, 22 de março de 2017
57. A certeza da salvação - O Espírito Santo e A Espiritualidade
6. Leia 1 João 5:12, 13; Romanos 8:15-17 e 2 Coríntios 5:5. Uma vez que aceitamos Cristo como Salvador, por que podemos ter a certeza da vida eterna? Qual é o fundamento dessa certeza?
O Espírito Santo é Aquele que leva os pecadores a Jesus. A morte substitutiva de Cristo nos reconciliou com Deus. Seu perdão nos liberta a fim de que tenhamos nova vida como filhos adotivos do Pai. Agora, já não mais somos inimigos de Deus (Rm 5:10), mas andamos segundo o Espírito (Rm 8:4) e colocamos nosso pensamento nas coisas espirituais (Rm 8:5). Se não tivéssemos o Espírito de Cristo, não seríamos Seus filhos e não pertenceríamos a Ele (Rm 8:9). Mas agora temos o testemunho do Espírito Santo, que habita em nós. Ele testifica que pertencemos a Jesus e somos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo (Rm 8:17). O mesmo poder que ressuscitou Cristo dos mortos agora atua em nós, que estávamos espiritualmente mortos. Ele nos vivifica (Rm 8:10). E mais do que isso, o Espírito também sela em nosso coração a certeza de que realmente pertencemos a Deus. Tendo ouvido e acreditado no evangelho da nossa salvação, fomos selados em Jesus com o Espírito Santo, que é dado como penhor da nossa herança (Ef 1:13, 14). Todo cristão pode ter essa certeza (1Jo 5:12, 13).
7. Leia Efésios 1:13, 14. O que significa ser selado pelo Espírito?
Aqueles que aceitam a Cristo nascem outra vez, são nascidos “do Espírito” (Jo 3:3, 5). O Espírito Santo sela esse fato em nosso coração para que tenhamos a certeza da salvação e experimentemos a alegria de ser filhos de Deus. O Espírito nos identifica como pertencendo a Cristo. “Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo” (Rm 8:9, NVI). Temos agora consciência de que Deus é nosso Pai amoroso, e nós, Seus filhos amados. O Espírito Santo é o “pagamento inicial”, ou o penhor da dádiva suprema da vida eterna e da imortalidade que nos serão dadas na segunda vinda de Jesus (1Co 15:51-54). Essa é a marca da fé genuína. É difícil ver como os cristãos podem testemunhar com poder convincente sem ter essa certeza.
“Falem de fé, esperança e coragem, e serão luz no Senhor. Continuem a meditar na porta aberta que Cristo colocou diante de vocês, que homem algum pode fechar. Deus fechará a porta a todos os males, se quiserem dar-Lhe uma chance. Quando o inimigo vier como uma inundação, o Espírito do Senhor erguerá por vocês uma bandeira contra ele” (Ellen G. White, The Advent Review and Herald, 16 de abril de 1889).
segunda-feira, 20 de março de 2017
56. Necessidade de justiça - O Espírito Santo e A Espiritualidade
Em João 16:8, Jesus afirmou que o Espírito Santo convencerá o mundo, não apenas do pecado mas também da justiça. Em outras palavras, o mundo, que não conhece a natureza do pecado, também não sabe o que é a verdadeira justiça.
As pessoas não convertidas imaginam que a moralidade exterior seja suficiente. Elas não desejam a justiça de Deus, mas a sua própria; querem a justiça proveniente de suas ações externas, como a obediência à lei de Deus. Porém, nossa observância da lei jamais poderá nos justificar diante dEle.
Em Isaías 64:6, o profeta descreveu como “trapo da imundícia” todos os atos de justiça própria das pessoas de sua época. Até mesmo nossa melhor justiça própria, motivada pela religião, é, na verdade, o oposto: injustiça.
No entanto, a justiça de Jesus nos é suficiente. Ela atende todas as exigências da lei de Deus. Ela conta com o Pai. Podemos reivindicá-la unicamente pela fé em Jesus Cristo.
3. Leia Romanos 5:10 e Hebreus 4:15, 16. Como nossa justiça está relacionada ao ministério de Cristo hoje, na presença do Pai no Céu?
A justiça exigida pela lei é cumprida na vida perfeita de Jesus. Ele morreu em nosso favor. Embora rejeitado por aqueles que O condenaram à morte, Cristo foi recebido pelo Pai no Céu. Por meio da ressurreição, Deus, o Pai, colocou o selo de Sua aprovação sobre a vida e a obra redentora de Cristo. Hoje, Ele vive para interceder por nós (Hb 4:15, 16), empregando os méritos de Sua morte em nosso favor, pois não temos a justiça necessária para a salvação.
Portanto, podemos viver porque Ele vive em nós. “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim” (Gl 2:20). Quando Jesus vive em nós, andamos no Espírito (Rm 8:4) e recebemos nova vida espiritual por meio do poder do Espírito de Deus (compare com Gl 3:2-5; 5:16, 18).
A ascensão de Jesus para o Pai justificou Sua presença entre nós por meio do Espírito. Habilitados pelo Espírito Santo, Seus discípulos vivem cada vez mais em conformidade com Ele.
Você já percebeu que suas tentativas de se tornar justo são realmente imundas? O que isso lhe ensina sobre sua necessidade da justiça de Cristo?Necessidade de justiça
Em João 16:8, Jesus afirmou que o Espírito Santo convencerá o mundo, não apenas do pecado mas também da justiça. Em outras palavras, o mundo, que não conhece a natureza do pecado, também não sabe o que é a verdadeira justiça.
As pessoas não convertidas imaginam que a moralidade exterior seja suficiente. Elas não desejam a justiça de Deus, mas a sua própria; querem a justiça proveniente de suas ações externas, como a obediência à lei de Deus. Porém, nossa observância da lei jamais poderá nos justificar diante dEle.
Em Isaías 64:6, o profeta descreveu como “trapo da imundícia” todos os atos de justiça própria das pessoas de sua época. Até mesmo nossa melhor justiça própria, motivada pela religião, é, na verdade, o oposto: injustiça.
No entanto, a justiça de Jesus nos é suficiente. Ela atende todas as exigências da lei de Deus. Ela conta com o Pai. Podemos reivindicá-la unicamente pela fé em Jesus Cristo.
3. Leia Romanos 5:10 e Hebreus 4:15, 16. Como nossa justiça está relacionada ao ministério de Cristo hoje, na presença do Pai no Céu?
A justiça exigida pela lei é cumprida na vida perfeita de Jesus. Ele morreu em nosso favor. Embora rejeitado por aqueles que O condenaram à morte, Cristo foi recebido pelo Pai no Céu. Por meio da ressurreição, Deus, o Pai, colocou o selo de Sua aprovação sobre a vida e a obra redentora de Cristo. Hoje, Ele vive para interceder por nós (Hb 4:15, 16), empregando os méritos de Sua morte em nosso favor, pois não temos a justiça necessária para a salvação.
Portanto, podemos viver porque Ele vive em nós. “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim” (Gl 2:20). Quando Jesus vive em nós, andamos no Espírito (Rm 8:4) e recebemos nova vida espiritual por meio do poder do Espírito de Deus (compare com Gl 3:2-5; 5:16, 18).
A ascensão de Jesus para o Pai justificou Sua presença entre nós por meio do Espírito. Habilitados pelo Espírito Santo, Seus discípulos vivem cada vez mais em conformidade com Ele.
Você já percebeu que suas tentativas de se tornar justo são realmente imundas? O que isso lhe ensina sobre sua necessidade da justiça de Cristo?
domingo, 19 de março de 2017
55. Convencer do Pecado - O Espírito Santo e A Espiritualidade
1. Leia João 16:8, 9. Que obra fundamental o Espírito Santo realiza por nós, e por que ela é tão importante?
Jesus chamou o Espírito Santo de paracleto, palavra rica em significado e que transmite a ideia de ajudador, advogado e consolador. O Espírito não participa dessa importante obra de nos convencer do pecado como o acusador dos irmãos nem como nosso promotor de acusação. Ele não é enviado por Jesus para nos condenar, mas para nos ajudar a perceber a necessidade que temos da graça.
Somente um consolador é aceito como ajudador. É uma grande tragédia o fato de que os cristãos, por mais bem-intencionados que sejam, muitas vezes abordem as pessoas que estão em pecado com um espírito acusador em vez de uma atitude ajudadora. Se saímos por aí apontando o pecado na vida das pessoas, estamos fazendo algo que Jesus não nos chamou a fazer. Afinal de contas, quem somos nós para apontar o pecado dos outros quando nós mesmos certamente temos pecados?
2. Leia Romanos 2:1 e Mateus 7:3. Que mensagem devemos extrair desses versos? Por que não podemos julgar os outros?
Somos Suas testemunhas, não promotores de acusação. Somos chamados a testemunhar de Seu poder redentor, não a condenar os outros por seus erros. Na tentativa de convencer outras pessoas de seus pecados, assumimos uma obra que não é nossa; é do Espírito Santo.
Será o Consolador (não nós) que convencerá (Jo 16:8) o mundo da verdadeira natureza do pecado. Pessoas que não se entregam a Jesus não têm a verdadeira compreensão do que o pecado realmente é e de quanto ele pode ser destrutivo.
A ideia, nesse verso, não é que o Espírito fará uma lista de pecados específicos. Em vez disso, Ele vai ao pecado fundamental: a descrença em Jesus Cristo (Jo 16:9). Nossa mais profunda miséria e alienação não consiste em nossa imperfeição moral, mas em nosso afastamento de Deus e recusa em aceitar Aquele a quem Ele enviou para nos resgatar dessa condição.
O problema fundamental de todo pecado é que não acreditamos em Jesus e, portanto, rejeitamos o único que pode nos salvar do nosso pecado e culpa. Esse é o pecado que coloca o “eu” no centro das coisas, fazendo com que nos recusemos a crer na Palavra de Deus. Somente o Espírito Santo pode nos abrir o coração e a mente à grande necessidade que temos de arrependimento e da redenção pela morte de Cristo em nosso favor.
quinta-feira, 16 de março de 2017
54. A blasfêmia contra o Espírito Santo - O Espírito Santo e A Espiritualidade
7. Leia Marcos 3:28, 29; Lucas 12:10 e Mateus 12:31, 32. Se todos os pecados e blasfêmias podem ser perdoados, o que não pode ser perdoado? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) O pecado que é repetido muitas vezes.
B. ( ) A blasfêmia contra o Espírito Santo.
Talvez nenhum outro pecado tenha causado maior incerteza e angústia entre os cristãos e sido mais mal compreendido do que a blasfêmia contra o Espírito Santo. Alguns pensam que Jesus tinha em mente alguns pecados específicos particularmente graves. Ainda que alguns pecados tenham consequências mais drásticas do que outros, é bom lembrar que todos os pecados são abomináveis para Deus. Mas então, o que Jesus quis dizer quando falou sobre o pecado imperdoável?
Na verdade, nenhum desses textos afirma que esse pecado não possa ser perdoado, mas que ele não será perdoado. Vamos recapitular: a obra do Espírito Santo é levar os pecadores a ter consciência de seu pecado e despertar neles o desejo de aceitar Jesus, o único que perdoa o pecado. A blasfêmia contra o Espírito Santo, portanto, deve ser entendida como a rejeição deliberada e persistente da obra salvadora de Jesus. Ela ocorre quando alguém, de maneira intencional e obstinada, resiste ao testemunho do Espírito sobre Cristo, Sua salvação e Sua graça.
Jesus não está falando de alguém que profere algumas palavras caluniosas. A blasfêmia contra o Espírito Santo é cometida apenas no contexto de uma postura persistente de incredulidade e de hostilidade aberta para com Jesus. A blasfêmia contra o Espírito não se dá em um único episódio; é um decidido estilo de vida.
“Em vez de aceitar a evidência a eles oferecida e reconhecer, nas obras de Cristo, o dom do Céu, se apegaram aos seus propósitos pecaminosos, e disseram: Ele realizou esta obra maravilhosa por meio do diabo. Esse foi o pecado contra o Espírito Santo” (Ellen G. White, Loma Linda Messages, p. 156).
Quando o ser humano está em obstinada oposição a Deus e, portanto, conscientemente se recusa a dar a Jesus o que Lhe é devido, seu coração se torna endurecido e ele não reconhece a verdade do testemunho do Espírito Santo sobre o sacrifício salvador de Deus em Jesus Cristo. Esse pecado está além da possibilidade de perdão, não porque Deus seja impotente ou não esteja disposto a perdoar, mas porque a pessoa não é capaz de reconhecer seu pecado. Portanto, ela não aceita o perdão de Jesus. É evidente que essa postura tem consequências eternas.
Como podemos ter a certeza de que, independentemente do que dizemos de nós mesmos, não estamos vivendo em oposição a Deus nem resistindo ao Espírito Santo? (Veja, por exemplo, 1Jo 5:3 e Rm 8:14).
quarta-feira, 15 de março de 2017
53. Apagando o Espírito Santo - O Espírito Santo e A Espiritualidade
6. Leia 1 Tessalonicenses 5:19-21. Como podemos apagar o Espírito Santo? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Desprezando as profecias e não tendo discernimento espiritual
B. ( ) Deixando de falar em línguas estranhas.
C. ( ) Negligenciando a prática de fazer milagres, curar doenças e oferecer bênçãos financeiras às pessoas.
A palavra “apagar” sugere a ideia de um incêndio. O mesmo radical grego é usado em 1 Tessalonicenses 5:19 e em Efésios 6:16. Isso dá a entender que o Espírito Santo é como um fogo que podemos apagar. Devemos nos lembrar de que o Santo Espírito faz duas coisas importantes por nós: Ele nos revela o pecado e nos dá poder para vencê-lo. Ambas estão relacionadas à santificação.
Através da Palavra de Deus, o Espírito nos diz o que precisamos saber para ter uma vida santa e, pelo Seu poder, Ele nos capacita a mudar nossa vida de acordo com esse conhecimento. Uma forma de impedir que o Espírito de Deus Se apague é “não desprezar as profecias” (1Ts 5:20). Paulo instruiu os tessalonicenses a não desprezar as profecias e também apelou para que tivessem discernimento (1Ts 5:21). Embora devamos estar abertos ao Espírito em nossa vida congregacional e não “apagar” Sua atuação, também precisamos ter discernimento, pois falsos ensinos e falsos profetas continuam a afligir a igreja.
Nem todos os espíritos são benignos. No entanto, a Palavra inspirada pelo Espírito de Deus é lâmpada para nossos pés e luz para nosso caminho (Sl 119:105). Por meio dela, temos um padrão para julgar até mesmo novas profecias. Nos tempos bíblicos, a lâmpada continha um pavio ardente que lançava luz diante daqueles que andavam à noite. A Bíblia nos mostra como “andar no Espírito” (Gl 5:25). Fazemos isso quando nos submetemos aos ensinamentos da Palavra de Deus e quando obedecemos às sugestões do Espírito Santo, à medida que Ele nos mostra a maneira pela qual devemos viver.
Muitos que professam crer na Bíblia como a Palavra de Deus a interpretam de maneiras que quase a despojam de qualquer legítima autoridade e poder real em sua vida. Além disso, quando desprezamos a Palavra de Deus e a tratamos com desrespeito ou deixamos de aplicá-la à nossa vida, estamos apagando essa lâmpada dada a fim de nos guiar em nosso caminho e despertar nossa consciência quanto às boas obras.
Leia 1 Tessalonicenses 4:7, 8. O que significa ser chamado “para a santificação”? Em quais áreas da sua vida você não está agindo “para a santificação”?
terça-feira, 14 de março de 2017
52. Entristecendo o Espírito Santo: parte 2
O fato de o Espírito Santo poder ser entristecido mostra que Deus não é indiferente a nós nem ao que fazemos. Ele é impactado pelas nossas decisões e pela nossa maneira de viver.
4. Leia Efésios 4:25–5:2. O que o apóstolo nos manda fazer nesses versos? Nossa vida seria muito diferente se obedecêssemos a esses mandamentos bíblicos?
Agradamos o Espírito Santo quando falamos a verdade em amor; quando nos iramos com o pecado, mas não pecamos em nossa ira; quando trabalhamos com nossas próprias mãos e usamos o produto do nosso trabalho para fazer o bem aos necessitados; quando falamos de maneira edificante e comunicamos graça aos nossos interlocutores; e quando somos bondosos, compassivos e perdoadores.
Se declaramos ser cristãos, mas vivemos como se Cristo nunca tivesse vindo e nossa vida não é influenciada por Sua direção e amor, entristecemos o Espírito de Deus. Quando confessamos que cremos na verdade, mas nossa conduta contradiz essa confissão, entristecemos o Santo Espírito. A falta de integridade moral também O entristece. Nossos esforços evangelísticos não devem estar dissociados do nosso comportamento ético. Deus Se alegra quando, em nossa maneira de viver, as pessoas percebem que realmente somos Seus filhos e refletimos Jesus.
5. Leia Efésios 4:3, 4, 15, 16, 32. O que esses textos revelam sobre os aspectos comunitários da vida no Espírito? Como alguém cheio do Espírito se comporta no relacionamento com outros cristãos?
É interessante que, em Efésios 4, há também um aspecto comunitário distinto. A ideia de unidade é mencionada diversas vezes. A preocupação de Paulo era que os cristãos mantivessem a unidade do Espírito, pois experimentamos a vida de Deus no contexto social, indicado pela expressão “uns aos outros” (Ef 4:32). A maneira pela qual nos relacionamos uns com os outros na igreja, “fazendo todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Ef 4:3, NVI), é fundamental para que não entristeçamos o Espírito. Nossa maneira de tratar uns aos outros na igreja, que é o templo do Espírito Santo (1Co 3:16, 17) é realmente importante para Deus. Como consideramos uns aos outros no corpo de Cristo é de primordial importância para o Espírito de Deus.
Como trato as outras pessoas, especialmente as que estão sob minha autoridade ou as que não podem fazer nada por mim, ou seja, que não têm “nada” a me oferecer?
segunda-feira, 13 de março de 2017
51. Entristecendo o Espírito Santo: parte 1 - O Espírito Santo e A Espiritualidade
2. Leia Efésios 4:30. Paulo usou um imperativo, advertindo-nos a não entristecer o Espírito Santo. O que significa entristecer o Espírito Santo?
O Espírito Santo é um ser pessoal, não apenas uma força divina. É por isso que Ele pode ser entristecido. Mas, como O entristecemos? Devemos nos lembrar de que uma das tarefas do Espírito é nos revelar o pecado (Jo 16:8). Ele nos leva a Jesus, Aquele que perdoa nossos pecados e nos santifica. Afinal de contas, o Espírito de Deus é chamado de “santo”. Isso significa que Ele aborrece o pecado, mas Se alegra quando fazemos a vontade de Deus em todas as coisas, quando pensamos e falamos o que é puro e santo. Por outro lado, também significa que Ele Se entristece quando cultivamos tudo que desonra nosso chamado divino. Qualquer decisão de continuar no pecado ou de minimizar sua gravidade O entristece. Entristecer o Espírito Santo é algo sério.
O contexto da declaração de Paulo, em Efésios 4:30, sobre “entristecer o Espírito Santo” diz respeito ao estilo de vida que uma pessoa vivia antes de ser convertida por Cristo, e o que acontece com ela depois da conversão. Como novas criaturas em Cristo, devemos ser pacientes e gentis uns com os outros, suportando-nos em amor, e ser diligentes em preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4:2, 3). Sendo renovados pelo Espírito (Ef 4:23), estamos agora seguindo a Cristo, nosso novo “Cabeça” (Ef 4:15), e por isso não andamos na vaidade dos nossos pensamentos, como os gentios (Ef 4:17). Em vez disso, temos uma vida que agrada a Deus (Ef 4:24-31).
O Espírito Santo é entristecido sempre que permitimos que qualquer uma das coisas negativas mencionadas em Efésios 4 encontre espaço em nosso coração, e quando elas se manifestam em nossas palavras e ações. Entristecer o Espírito significa rejeitar Sua presença santificadora e Seu poder transformador porque continuamos a pecar deliberadamente.
3. O Espírito Santo Se importa com nossa maneira de viver. Leia Efésios 4:25-31 e assinale nessa passagem as atitudes morais específicas que entristecem o Espírito de Deus. Por que essas coisas O entristecem?
A. ( ) Excesso de riqueza, aparência exterior, frieza e opressão dos irmãos.
B. ( ) Mentira, ira, furto, palavras torpes, amargura, gritarias e blasfêmias, porque essas coisas são contrárias à essência de Deus.
C. ( ) Dedicação excessiva à busca do conhecimento, egoísmo, brincadeiras e falta de vontade de fazer trabalho missionário.
domingo, 12 de março de 2017
50. Resistindo ao Espírito Santo - O Espírito Santo e A Espiritualidade
1. Leia Atos 7:51. Que advertência é dada nesse verso? Ela se aplica também a nós hoje? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) A advertência de que Israel estava sendo rebelde, resistindo ao Espírito de Deus. Devemos agir diferentemente do povo de Israel e dar ouvidos à Sua voz.
B. ( ) A advertência de que Israel estava se misturando com os pagãos e isso poderia contaminar sua espiritualidade.
Há uma série de pecados especificamente mencionados nas Escrituras como “pecados contra o Espírito Santo”. Muitos desses pecados estão no âmbito individual. No entanto, há também uma dimensão coletiva envolvida, como podemos concluir a partir de Atos 7:51. Estevão ressaltou que seus acusadores eram obstinados, assim como foram os rebeldes israelitas quando adoraram o bezerro de ouro (Êx 33:3). Eles resistiram ao Espírito Santo porque se recusaram a ouvir a mensagem com a qual o Senhor, por meio dos profetas, queria impressionar seu coração. Essa tendência de oposição a Deus e a Seu plano fez com que algumas pessoas acabassem rejeitando, por fim, as reivindicações do Senhor Jesus Cristo. Em vez de seguirem Jesus, elas substituíram a obediência à Palavra viva de Deus por um culto exterior.
É assombroso que o frágil ser humano, criado por Deus e dependente dEle, seja capaz de resistir à atuação do Espírito Santo e, finalmente, à graça divina. Por mais poderoso que Deus seja, Ele não força nosso livre-arbítrio. Ele respeita nossas escolhas.
Afinal de contas, se Deus quisesse nos forçar à obediência, por que Ele não o fez no Éden, com Adão e Eva? Assim, Ele pouparia o mundo inteiro da crise do pecado. No entanto, Deus nos criou livres, com o poder de fazer escolhas morais, para a vida ou para a morte, para o bem ou para o mal. Que dom precioso e sagrado Ele nos deu!
Embora cada um de nós seja responsável pelas próprias decisões, temos também uma responsabilidade coletiva: devemos incentivar uns aos outros a ser fiéis, a obedecer à Palavra de Deus e a nos manter perto de Jesus (Hb 10:24, 25). Resistimos ao Espírito Santo hoje quando rejeitamos a Palavra de Deus e quando não damos atenção à mensagem de Seus profetas.
É muito fácil olhar para o antigo povo de Israel, julgá-lo e criticá-lo por todos os seus erros. Mas, o que dizer das nossas próprias más escolhas? Como você se sentiria se elas se tornassem públicas como foram os erros do antigo povo de Israel?
De que maneira podemos ajudar as pessoas a amar e a realizar boas obras? Qual é sua responsabilidade em cultivar nas outras pessoas o “amor e as boas obras”?
quinta-feira, 9 de março de 2017
49. Suplicando pelo Espírito Santo - O Espírito Santo e A Espiritualidade
7. Leia Efésios 3:16 e Atos 2:38. O que esses textos nos revelam sobre o recebimento do Espírito Santo em nossa vida? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Somente quando abandonamos completamente a natureza pecaminosa, podemos receber o Espírito Santo.
B. ( ) Quando nos arrependemos e somos batizados, recebemos o dom do Espírito Santo.
Existem muitas coisas pelas quais podemos orar, mas há uma grande necessidade neste momento de perigo em que vivemos: o Espírito Santo. Essa é a maior dádiva que Jesus pode nos dar. Ao conceder o Espírito, Deus não poderia ter dado algo melhor ao Seu povo. Não se pode acrescentar nada a essa dádiva (afinal de contas, que acréscimo poderíamos fazer à própria Divindade?). Por meio do Espírito e de Sua atuação em nossa vida, todas as nossas necessidades são supridas. Sua bênção trará como consequência todas as outras bênçãos.
Há, no entanto, um grande obstáculo: nós mesmos. Muitas vezes não estamos preparados para receber o Espírito Santo.
Como nos dias da igreja do Novo Testamento, devemos perceber que, primeiro, precisamos nos arrepender e entregar a vida completamente a Jesus. É evidente que somente a influência do Espírito Santo nos permite fazer isso.
No entanto, quando correspondemos à Sua influência, o arrependimento do pecado é o primeiro resultado da atuação do Espírito Santo em nosso coração. Com humildade e fé, precisamos confessar nossos pecados para que Ele nos purifique de toda a injustiça. Precisamos entender quanto somos caídos e quanto precisamos de Deus e de Sua graça. Sem Ele, estaríamos perdidos, mortos em nossos pecados e condenados à morte eterna.
Assim, em fervorosa oração, cumpriremos as condições sob as quais Deus prometeu nos dar o Seu Espírito. Em seguida, tudo o que precisamos fazer é pedir a Deus, e Ele terá prazer em nos conceder o Santo Espírito. “O Pai celeste está mais disposto a conceder o Espírito Santo aos que Lhe pedirem, do que os pais a darem boas dádivas aos seus filhos” (Ellen G. White, E Recebereis Poder [MM 1999], p. 364).
Assim como outras coisas espirituais, o Espírito de Deus não é um fim em Si mesmo. Ele é dado para que Jesus seja exaltado, para que possamos reproduzir o caráter de Cristo em nossa vida e sejamos habilitados a servir às pessoas na edificação do corpo de Cristo: a igreja. Portanto, qualquer culto, seja público ou privado, que exalte o Espírito acima de Jesus Cristo, é um erro, pois, por meio de Jesus “temos acesso em um só Espírito ao Pai” (Ef 2:18).
quarta-feira, 8 de março de 2017
48. O fundamento da oração bíblica: reivindicar as promessas de Deus - O Espírito Santo e A Espiritualidade
Toda fé é inútil se não reivindicamos as coisas pelas quais oramos.
6. Leia 1 João 5:14, 15. Embora Deus sempre nos ouça, quando podemos ter a certeza de que Ele nos ouve e de que receberemos o que temos Lhe pedido?
O terceiro aspecto da oração bíblica é o recebimento. Depois de pedir a Deus e crer em Suas promessas, precisamos reivindicar o que Ele prometeu. Reivindicamos a promessa de Deus quando Lhe agradecemos por tê-la recebido. Assim, as promessas são aplicadas ao nosso coração. Ellen White disse que “Podemos pedir [...] qualquer dom que Ele tenha prometido; então devemos crer que o recebemos, e agradecer a Deus porque o temos recebido” (Ellen G. White, Educação, p. 258).
Em Lucas 8:11, Jesus comparou a Palavra de Deus a uma semente. Da mesma forma que toda a macieira está contida em uma única semente de maçã, a dádiva de Deus está contida em Suas promessas. Quando reivindicamos a promessa e agradecemos a Deus por ela, já temos a dádiva que Ele prometeu. Recebemos o dom prometido pela fé, mesmo antes de vê-lo ou senti-lo.
No episódio da ressurreição de Lázaro, em João 11, Jesus orou dessa maneira. Ele sabia exatamente qual era a vontade de Deus naquela situação. João 11:11 diz que Ele estava disposto a fazer a vontade de Deus e que foi obediente. Em João 11:39-41, lemos que Jesus agradeceu ao Pai antecipadamente porque Ele ressuscitaria Lázaro, embora o amigo ainda estivesse na sepultura. Ao agradecer ao Pai, Cristo recebeu aquilo que havia pedido. Como filhos de Deus, devemos viver de Suas promessas, não de Suas explicações. Embora não possamos explicar todas as coisas, podemos confiar nas promessas que Ele nos fez.
“O Senhor diz: ‘Invoca-Me no dia da angústia’ (Sl 50:15). Ele nos convida a Lhe expormos nossas perplexidades e carências, e nossa necessidade de auxílio divino. Exorta-nos a perseverar na oração. Logo que surgirem dificuldades, devemos apresentar-Lhe nossas petições sinceras e francas. Pelas orações insistentes evidenciamos nossa forte confiança em Deus. O senso de nossa necessidade nos induz a orar com fervor, e nosso Pai celestial é movido por nossas súplicas” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 172).
Por que é tão importante sempre levar tudo a Deus em oração?
terça-feira, 7 de março de 2017
47. O fundamento da oração bíblica: crer - O Espírito Santo e A Espiritualidade
4. Leia Marcos 11:24. Além de pedir, que outro aspecto Jesus menciona em conexão com a oração? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Fé
B. ( ) Confissão
C. ( ) Espera
D. ( ) Paz
Apenas pedir não é suficiente. Há um segundo aspecto importante que precisa estar presente em nossas orações: a fé. O livro de Hebreus nos diz que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11:6). Quando nos ajoelhamos diante do Senhor e abrimos a Bíblia em qualquer uma das suas mais de três mil promessas e, em seguida, com a simplicidade de uma criança, pedimos ao Senhor que cumpra Sua promessa em nossa vida, precisamos crer que Ele fará o que é melhor para nós em Seu tempo.
5. Leia Tiago 1:6-8. Como o texto descreve a pessoa que não tem fé? Por que a fé é uma condição para receber as dádivas prometidas? Complete as lacunas:
Aquele que não tem é como a do , levada e agitada pelo . Para recebermos as de Deus é necessário ter fé, pois sem ela é agradar a Deus.
Ao nos aproximarmos de Deus, devemos crer que Ele existe e que vai recompensar aqueles que O buscam. A oração eficaz deve ser acompanhada de uma crença não apenas de que Deus pode responder, mas em que Ele irá fazê-lo de acordo com Sua vontade divina.
Na Bíblia, a crença está associada à confiança. Confiamos em alguém somente quando sabemos que essa pessoa é digna de confiança. Quando nutrimos dúvidas de que Deus vai cumprir Suas promessas, vacilamos e não podemos esperar receber nada dEle. Crer significa confiar na palavra de Deus. Significa que dependemos de Deus e de Suas promessas, mesmo quando nossos sentimentos nos dizem o contrário, pois a “fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb 11:1). Pela fé nos agarramos às promessas de Deus, pois confiamos no que Ele tem dito (Hb 11:11). Pela fé sabemos que “é impossível que Deus minta” (Hb 6:18). Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13:8). Pela fé sabemos que, para Deus, nada é impossível (Lc 1:37).
A fé abre as portas para o tesouro divino. Por meio do Espírito Santo, Deus move nosso coração para que confiemos em Sua Palavra e, pela fé, nossas orações movem o braço da Onipotência.
O que ajuda você a crescer na fé? Qual atributo de Jesus nos ajuda a confiar em Sua vontade e capacidade de ajudar em nossas necessidades?
segunda-feira, 6 de março de 2017
46. O fundamento da oração bíblica: pedir a Deus - O Espírito Santo e A Espiritualidade
2. Leia Mateus 7:7. Antes que recebamos qualquer coisa de Deus, precisamos pedir a Ele. Por que nossa petição é tão importante se Deus já sabe de tudo? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Porque quando nos achegamos a Ele em oração, reafirmamos nossa confiança nEle para a satisfação de todas as nossas necessidades e pedidos e somos transformados à Sua imagem
B. ( ) Porque, às vezes, Deus quer nos testar para ver se realmente desejamos receber o que pedimos. Ele quer testar nossa perseverança.
O ato de pedir revela nosso desejo e expressa nossa confiança em Deus. Pela oração nos aproximamos dEle; nEle buscamos amparo e ajuda. Quando pedimos a Deus, também Lhe damos, publicamente, a permissão para atuar em nosso favor. Deus quer que Lhe peçamos. Deseja que levemos a Ele nossos pedidos de oração. Se não Lhe pedirmos, não receberemos as dádivas que prometeu. Jesus disse: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta” (Lc 11:9, 10, NVI).
3. Leia Marcos 11:24, 1 João 5:14, 15, e Salmo 66:18. Por que nenhum pedido de oração é grande demais para Deus? Por que é bom saber que Ele é generoso e ama conceder Suas muitas bênçãos? Qual é a condição para Deus atender às nossas orações?
Podemos pedir qualquer coisa a Deus. Nenhum pedido é demasiado pequeno ou sem importância para Ele. Nenhum pedido é tão grande que Deus não possa atender. Ele é onipotente. Pela fé podemos reivindicar cada promessa bíblica e receber a dádiva prometida de Suas mãos de acordo com Sua vontade (2Co 1:20).
No entanto, existem algumas condições que devem ser cumpridas para que recebamos o que pedimos. Se não estamos dispostos a nos submeter totalmente a Deus, e se nossos pedidos refletem apenas nossos desejos egoístas e pecaminosos, Ele não responderá às nossas orações (veja Is 59:1, 2). Uma condição importante para que nossas orações sejam atendidas é nossa disposição de obedecer à vontade de Deus. “Todas as dádivas [de Deus] são prometidas sob a condição de obediência” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 145). Sabendo que Deus é generoso, podemos nos achegar a Ele com confiança. “O Senhor não é glorificado pelas monótonas súplicas que demonstram que nada é esperado. Ele deseja que todo aquele que crê se achegue ao trono da graça com fervor e confiança” (Ellen G. White, Signs of the Times, 7 de agosto de 1901).
domingo, 5 de março de 2017
45. A oração que agrada a Deus - O Espírito Santo e A Espiritualidade
Embora adornadas de um manto de piedade, muitas orações são orientadas por motivos questionáveis. Podemos orar para que a vida de alguém seja poupada simplesmente porque não gostamos de viver sozinhos. Podemos orar pelo sucesso da obra de Deus porque estamos desempenhando um papel importante nesse processo. Podemos orar pela conversão de alguém porque, então, a nossa vida será mais fácil. Muitas vezes, nossas orações se concentram mais no que queremos do que naquilo que Deus quer. A oração que agrada a Deus tem um foco diferente.
1. Leia João 15:7. Por que é importante para nossas orações que permaneçamos em Jesus e Suas palavras permaneçam em nós? Que foco diferente nossas orações terão se não permanecermos nEle?
Buscar Deus em primeiro lugar e desfrutar da Sua companhia é mais importante do que qualquer outra coisa que Ele possa nos dar. Se Deus estiver em primeiro lugar em nossa vida, vamos querer fazer o que Ele deseja; Seus pensamentos moldarão nossos desejos. Quando Deus é o centro da nossa oração, começamos a orar a partir de Sua perspectiva. Começaremos a ver toda a nossa vida através dos Seus olhos. Essa perspectiva enobrece a oração.
Deus tem profundo interesse em nós. Ele deseja fazer parte de todos os aspectos da nossa vida: nossas preocupações, medos, desejos, esperanças, sucesso, alegrias, falhas – tudo! Podemos falar sobre essas coisas com Ele, como se falássemos com um bom amigo, e podemos examinar tudo isso através do Seu ponto de vista.
A oração não muda Deus; ela nos muda, pois somos levados à Sua presença transformadora.
“A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que isso seja necessário para que Deus saiba quem somos, mas para nos habilitar a recebê-Lo. A oração não faz Deus descer até nós, mas nos eleva a Ele” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 93).
Que citação poderosa! Ela expressa muito daquilo que a oração faz para nós e por nós. Somente a oração nos torna receptivos à graça, ao poder e à presença do Senhor em nossa vida. Quem já não viveu, em algum momento, a realidade de como a oração nos aproxima de Deus?
Pense sobre sua vida de oração: pelo que você ora, quando ora, por que ora. O que isso revela sobre sua condição espiritual e seu relacionamento com Deus? Que mudanças você precisa fazer?
quinta-feira, 2 de março de 2017
44. O Espírito Santo une a igreja na missão e no serviço - O Espírito Santo e A Espiritualidade
7. Leia Atos 2:4-11, 16-21. Qual foi o resultado do derramamento do Espírito Santo sobre os cristãos do Novo Testamento? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Eles passaram a viver totalmente separados do mundo.
B. ( ) Eles começaram a falar em idiomas que não conheciam.
C. ( ) Eles ficaram calados e não falaram com ninguém. Guardaram o dom para si mesmos.
D. ( ) Eles passaram a praticar um estranho culto com ênfase na emoção, na música barulhenta e na liberdade para acalentar os pecados favoritos.
O Espírito Santo foi o responsável pela evangelização mais poderosa que a História testemunhou até aquele momento. Deus pode fazer muito mais por intermédio de um pequeno grupo unido em devoção a Ele do que por meio de um grupo grande, mas com a lealdade dividida. Porém, Deus pode fazer coisas ainda maiores quando dedicamos nossa vida, energia, talentos e recursos a Ele.
A igreja do Novo Testamento cresceu a partir da unidade na vida e na missão dos fiéis. Um tímido e pequeno grupo de cristãos foi transformado num exército poderoso que se tornou um instrumento eficaz que alcançou pessoas de muitas culturas e línguas diferentes. Eles estavam unidos na proclamação das “grandezas de Deus” (At 2:11). O mesmo Deus que atuou na época do Novo Testamento atuará também no fim dos tempos, pois a obra precisa ser concluída antes do Seu retorno.
8. Leia Atos 2:42-47. Em quais outros aspectos os cristãos do Novo Testamento foram unidos?
O espírito missionário do Pentecostes foi acompanhado por uma série de outros fatores nos quais a igreja primitiva permaneceu unida. Os cristãos estavam unidos no estudo da Bíblia e continuamente perseveravam na doutrina dos apóstolos (At 2:42). Eles estavam unidos na comunhão e no partir do pão, possivelmente uma referência à adoração em conjunto (At 2:42). Estavam unidos na oração (At 2:42) e nos louvores a Deus (At 2:47); no serviço aos necessitados quando compartilhavam livremente o que possuíam. Os cristãos tinham todas as coisas em comum (At 2:44, 45). O estudo da Bíblia em conjunto e a comunhão resultarão no desejo de compartilhar as boas-novas com as pessoas e ajudá-las de maneiras práticas. O Espírito Santo abrirá nossos olhos às necessidades daqueles que nos rodeiam.
Quais atividades em sua igreja revelam a unidade dela? O que mais poderia ser feito?
quarta-feira, 1 de março de 2017
43. O Espírito Santo une a igreja na fé e na doutrina - O Espírito Santo e A Espiritualidade
6. “Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef 4:5, 6). O que Paulo disse sobre unidade? De onde ela vem?
A unidade na fé e na doutrina somente é alcançada quando somos fiéis à Palavra de Deus. O Senhor, que é o mesmo ontem, hoje e sempre, forma um elo espiritual com cada cristão. O mesmo novo nascimento, gerado pelo Espírito Santo, e a mesma obediência à Palavra de Deus, também habilitada por Ele, levam a uma unidade de fé e prática que transcende todas as diferenças humanas e culturais.
Embora sejamos chamados a nos submeter à Palavra de Deus e a fazer todo o possível para manter a paz com todos (Rm 12:18), no fim das contas, não conseguimos promover a unidade teológica ou mesmo a unidade de propósito como igreja. Unidade não é tanto uma obra a ser concretizada, mas um dom do Espírito Santo, Aquele que atua individualmente em cada cristão e coletivamente na igreja.
O fundamento teológico dessa unidade é a Palavra de Deus. Qualquer apelo ao Espírito sem a Palavra escrita pode levar a doutrinas e práticas suspeitas. Ao mesmo tempo, qualquer apelo à Palavra de Deus escrita, sem o Espírito Santo, faz a Palavra secar e a torna estéril. Porque existe um só Senhor, há apenas uma fé que leva a um só batismo. Somente seremos capazes de ver a unidade dentro da nossa igreja se formos fiéis à Palavra de Deus com alegria. Se não há unidade na fé e na doutrina, não haverá unidade na missão.
“Temos um Senhor, uma fé, um batismo. O evangelho de Cristo deve alcançar todas as classes, todas as nações, todas as línguas e povos. A influência do evangelho deve nos unir numa grande fraternidade. Temos apenas um Modelo a quem devemos imitar na formação do caráter, e então teremos o molde de Cristo; estaremos em perfeita harmonia; as nacionalidades se confundirão em Cristo, tendo a mesma mente e o mesmo juízo, falando as mesmas coisas, e glorificando a Deus em uníssono” (Ellen G. White, Nossa Alta Vocação [Meditação Matinal, 1962], p. 171).
Com base nessa declaração de Ellen G. White, pergunte a si mesmo sem se preocupar com os outros ou com o que eles fazem: O que posso fazer para ajudar a alcançar esse maravilhoso objetivo da unidade.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
42. O Espírito Santo une a igreja pela Palavra de Deus - O Espírito Santo e A Espiritualidade
4. Leia Atos 17:11; João 5:39, 46, 47; 8:31, 32. Qual é a marca distintiva de um verdadeiro discípulo de Cristo? Por que a Bíblia é tão indispensável para nos mostrar Cristo e nos ajudar a segui-Lo fielmente?
A marca distintiva do verdadeiro discípulo é a . Na Palavra de Deus, é revelado, o que a torna para os cristãos em sua , se quiserem andar como Ele andou.
O principal meio pelo qual o Espírito Santo nos une a Cristo é a Palavra de Deus escrita. A Bíblia é uma fonte fidedigna para revelar Jesus e a vontade de Deus. Por isso, a leitura das Escrituras e a memorização de seu conteúdo é muito importante. A Bíblia é a fonte de autoridade para discernir a verdade espiritual do erro. Paulo elogiou os bereanos, chamando-os de nobres (Atos 17:11) porque eles estudavam e examinavam as Escrituras diligentemente a fim de descobrir se o que ouviam era, de fato, verdadeiro.
Toda reforma e reavivamento espiritual – não importando se nos afetam individual ou coletivamente como igreja – devem ser fundamentados nas Escrituras. A Bíblia é a base sobre a qual nossa fé é edificada. Nesse processo, o amor por Jesus e por Sua Palavra escrita é o elo que nos mantém unidos.
5. Leia João 17:17-21. Jesus falou sobre a unidade como uma marca distintiva do discipulado cristão. De acordo com João 17:17, qual é a base para essa unidade?
A. ( ) Nossas preferências e ideias pessoais.
B. ( ) O sentimento de amor e as nossas emoções.
C. ( ) A verdade da Palavra de Deus.
D. ( ) A dedicação no trabalho da igreja.
A Palavra de Deus é a verdade (Jo 17:17; Sl 119:160). A unidade da igreja é obra do Espírito com a Palavra de Deus escrita e por meio dela. O Espírito de Deus nunca nos levará a duvidar, criticar, ir além ou ficar aquém do ensino da Bíblia. Em vez disso, Ele nos faz reconhecer a autoridade divina das Escrituras. O Espírito nunca nos afasta da Palavra escrita, assim como não nos afasta da Palavra Viva. Ao contrário, Ele nos mantém em submissão constante, consciente e disposta a ambas. A Bíblia é a fonte principal para qualquer unidade teológica em todo o mundo. Se diminuíssemos ou enfraquecêssemos nossa crença na Bíblia como sendo a Palavra da verdade de Deus para nós, a unidade da igreja seria destruída.
Quanto tempo você gasta com a Palavra diariamente? E ainda mais importante, como você pode aprender a se submeter aos seus ensinamentos?
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
41. O Espírito Santo nos une pelo batismo
2. Leia 1 Coríntios 12:13. Como o batismo nos une a Cristo e ao Espírito? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Visto que somos batizados em Cristo e no Espírito Santo, o batismo nos aproxima de Deus e das pessoas batizadas no mesmo Cristo e no mesmo Espírito.
B. ( ) O batismo é uma condição para termos Cristo e o Espírito em nossa vida. Quem não é batizado não pode ter acesso ao mundo espiritual.
É o Espírito Santo quem nos une em um corpo de crentes. A entrada pública no reino espiritual de Cristo ocorre por meio do batismo. Somos batizados em um corpo específico da igreja. Portanto, o batismo tem uma distinta dimensão pública e implicações comunitárias importantes. Como seguidores de Cristo, não podemos viver sozinhos. Todos precisamos do apoio, incentivo e ajuda de outras pessoas. Além disso, certamente não podemos cumprir sozinhos a missão divina. Por isso, Deus criou a igreja. Seguir a Cristo significa segui-Lo na companhia de outros cristãos. Por isso, o batismo e a igreja têm um componente visível para eles.
3. Leia Romanos 6:3-7. O que é simbolizado pelo batismo bíblico? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) A destruição da natureza pecaminosa.
B. ( ) A transformação espiritual instantânea.
C. ( ) A morte, em Cristo, para nossa vida de pecado e o início da nova vida.
O ato de ser sepultado com Jesus Cristo na morte através do batismo e ressuscitar para uma nova vida na comunhão com Jesus, nosso Senhor e Salvador, simboliza a crucificação da velha vida e a confissão pública de que aceitamos Cristo como nosso Salvador.
“O batismo significa a mais solene renúncia ao mundo. Mediante a profissão de fé, o eu morre para a vida de pecado. As águas cobrem o candidato e, na presença de todo o universo celestial, é feito um compromisso mútuo. No nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo a pessoa é imersa na tumba líquida, sepultada com Cristo no batismo e erguida da água para ter uma nova vida de lealdade a Deus” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1195).
O batismo é um passo positivo com o qual devem consentir todos aqueles que desejam ser reconhecidos sob a autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Em outras palavras, o batismo marca o verdadeiro arrependimento, a crucificação da velha vida e expressa o novo nascimento ou conversão.
domingo, 26 de fevereiro de 2017
40. O Espírito Santo nos une a Cristo - O Espírito Santo e A Espiritualidade
O Espírito Santo nos une de diversas maneiras. Não existiríamos como igreja se Ele não tivesse primeiramente nos unido a Cristo. Jesus é o cabeça da igreja (veja Ef 1:22, 23; 5:23). Por meio do Espírito Santo, estamos efetivamente unidos ao próprio Cristo. A união com Cristo é o fundamento de todas as bênçãos da salvação, pois tudo que temos no Senhor provém dEle. Nossa adoção como filhos e filhas de Cristo, nossa justificação, bem como nossa santificação, o fato de vivermos uma vida vitoriosa sobre o pecado e a nossa glorificação final – recebemos tudo isso por meio da nossa união com Cristo. Portanto, Ele deve ser o fundamento de toda a nossa experiência cristã.
1. Leia Efésios 2:18, 20-22 e 1 Pedro 2:6, 7. Qual é o papel de Cristo e do Espírito Santo na criação da igreja?
Por meio do Espírito, temos acesso a Deus, o Pai. Jesus é a pedra angular, o fundamento da nossa salvação e Aquele sobre quem todas as outras partes do edifício são edificadas.
Portanto, a obra do Espírito em nível individual nos leva a uma comunidade específica de fé: a igreja. Quando experimentamos a salvação unicamente pela fé em Cristo Jesus e somos tocados pelo amor de Deus, existe na igreja uma doce “comunhão do Espírito Santo” (2Co 13:14). Cristãos, como indivíduos, estão sendo edificados para uma nova habitação de Deus “no Espírito” (Ef 2:22). Como seguidores de Cristo, devemos ter o desejo de “conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Ef 4:3, NVI). De todas as maneiras possíveis, sem comprometer o que não pode ser comprometido, precisamos buscar a unidade na comunhão dos cristãos.
Leia Colossenses 3:12-14. Como você pode exemplificar esses atributos e contribuir para a unidade da igreja? Por que eles são fundamentais para a unidade do corpo de Cristo?
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
39. O Espírito Santo e o dom do discernimento - O Espírito Santo e A Espiritualidade
6. Leia 1 Coríntios 12:10, 14:29 e 1 João 4:1-3. Por que o dom do discernimento é importante? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Para que possamos distinguir os verdadeiros espíritos dos falsos. Para discernir entre a verdadeira e a falsa profecia.
B. ( ) Para que tenhamos vantagem sobre os nossos irmãos.
C. ( ) Para que alcancemos sucesso financeiro e profissional.
Embora existam os verdadeiros dons espirituais na igreja, a Bíblia também nos adverte a não crer em todo espírito, mas provar os espíritos pela sua conformidade com as Escrituras e pela sua coerência, verificando também se eles exaltam Jesus como Senhor. É necessário “discernir os espíritos” (1Co 12:10, ARC), porque nem tudo que aparenta vir de Deus é realmente dEle. A Bíblia adverte que há poderes demoníacos buscando enganar a igreja, e que existem reproduções diabólicas dos verdadeiros dons do Espírito, tais como ensinos errados, falsas profecias, visões mentirosas, contrafação do dom de línguas, poderes místicos de cura, maravilhas e sinais enganosos, etc.
No entanto, algumas pessoas que aceitam a validade dos dons espirituais ainda hoje, têm dado ênfase especial a alguns dons espirituais e notoriedade indevida à presença de sinais e maravilhas. É interessante que Paulo tenha registrado o dom do discernimento imediatamente depois do dom de “operar milagres” e do dom de “profecia”, e antes de mencionar o dom de línguas (1Co 12:10, NVI).
Deus dá à igreja o dom do discernimento a fim de preservá-la na verdade e na unidade, e para proteger os membros de modo que eles não sigam falsos profetas e não sejam enganados por falsos sinais e milagres. Para avaliar adequadamente cada caso, são necessários maturidade bíblica, conhecimento e fidelidade à Palavra de Deus na fé e na prática. A base para todo discernimento, no entanto, precisa ser a Palavra de Deus. Somente provando tudo pela Palavra podemos saber com certeza se o que estamos ouvindo ou vendo é verdadeiramente do Senhor.
“O homem que faz da operação de milagres a prova de sua fé verificará que Satanás pode, por meio de uma variedade de enganos, efetuar prodígios que parecem genuínos milagres [...] Não permitam que passem os dias e sejam perdidas preciosas oportunidades de buscar o Senhor de todo o coração, mente e alma. Se não aceitamos a verdade no amor dela, podemos nos achar no meio do número dos que verão os milagres operados por Satanás nestes últimos dias e neles crerão. Muitas coisas estranhas parecerão admiráveis maravilhas, que deveriam ser consideradas enganos produzidos pelo pai da mentira [...] Homens sob a influência de espíritos maus realizarão milagres” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 52, 53).
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