O casamento é um ato de sabedoria tanto quanto o adultério é um ato de loucura. Deus criou o casamento, entretanto o diabo inventou o divórcio. A vida de muita gente é uma loucura desgraçada, simplesmente por desprezar às sábias instruções divinas!
Salomão fala “de homem pra homem”, discursa francamente a seus filhos (e aos jovens de hoje também). Neste capítulo ele escancara contra a infidelidade sexual.
O texto é iniciado com uma “introdutória típica do destinatário com o pedido por atenção (5.1-2), acompanhado das razões motivadoras (vs. 3-6). O corpo principal mostra a insensatez do adultério (vs. 7-14) e a sabedoria da atividade sexual dentro do casamento (vs. 15-20). A palestra termina com uma predição sombria acerca das consequências fatais de se pecar contra Deus e rejeitar a instrução do pai (vs. 21-23)” – sintetiza Bruce K. Waltke.
Sexo é bênção de Deus no casamento, fora é uma maldição. O pai que deseja o bem do filho ensina o que Salomão ensinou aos seus filhos em Provérbios 5.
• Viver a sabedoria revelada por Deus e ensinada pelos pais piedosos preserva do sofrimento dos males indesejados (vs. 1-2).
• Ainda que palavras dos pais piedosos, sejam duras, difíceis de engolir, e contra nossos desejos, o resultado final é incomparável em relação às palavras dóceis e sedutoras das mulheres que não têm “ideia do que é a vida de verdade, nem de quem ela é, nem para onde está indo” (vs. 3-6).
• Quem rejeita aos princípios revelados pelo Pai Celestial desperdiçará completamente sua curta existência, depois lamentará os conselhos sábios ignorados – quanta insensatez; ser sábio é fugir das tentações do pecado e das seduções do diabo para ser feliz de verdade (vs. 7-14).
• O prazer sexual é essencial à vida conjugal – deve ser profusamente aproveitado. A fidelidade deve ser preservada, e jamais destruir-se com alguns supostos momentos com distração sexual, afogando-se nos engodos da prostituição (vs. 15-20).
• O pecado contra o corpo é um ato contra o Criador. Ele levará a juízo, portanto, viva com sabedoria (vs. 21-23; I Coríntios 6:15-20; 3:16-17).
“Mulher da vida” leva à morte; é melhor curtir a vida com a esposa! Quantas lágrimas evitaríamos se vivêssemos mais os princípios de sabedoria celestiais!
Há vida plena nos planos divinos! Vamos vivê-los?
Heber Toth Armí
Seria de se esperar que Salomão tivesse algo a dizer sobre os perigos do adultério. Após a leitura deste capítulo ficamos com a impressão de que se Salomão pudesse voltar no tempo e retomar a sua vida desde o começo, ele teria sido mais forte (e possivelmente mais sábio), e não teria tomado para si tantas mulheres, se contentando com apenas uma. Ele mostra que deseja algo melhor para seu filho.
Salomão pede agora a seu filho que se concentre e preste muita atenção, caso não o tenha feito até agora, no que ele queria lhe ensinar: “Preste atenção no que eu digo”, diz ele (v. 1 NTLH). “Não se desvie das minhas palavras” (v. 7 NVI).
“Beba água da sua própria cisterna”, ele aconselha, sugerindo que um relacionamento monogâmico tem benefícios que superam, em muito, os relacionamentos extra-conjugais.O desejo de Salomão para seu filho é que ele não repita seus próprios erros, mas que tenha uma vida mais disciplinada do que ele próprio teve e se alegre com a mulher da sua mocidade (v. 18).
Com vergonha e arrependimento, Salomão termina o capítulo, reconhecendo que tudo o que ele havia feito tinha sido visto e avaliado pelo Senhor, e que sua grande insensatez e falta de disciplina o desencaminharam.
- A sua falta de disciplina o está conduzindo a caminhos tortuosos, hoje? Peça a Deus que lhe ajude a obedecê-lo em todas as coisas antes que seja tarde demais.
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