A Guerra dos Trinta Anos, de 1618 a 1648, foi a mais longa guerra contínua na história e devastou a maior parte da Europa. O número de mortos foi horrível. Contando as batalhas e escaramuças, a destruição de cidades inteiras, ataques bárbaros contra cidades pequenas e aldeias em toda a Europa Central, mais toda a devastação causada pela fome e doenças, os historiadores estimam que o número total de mortos foi em torno de sete milhões. Alguns creem que possa ter sido mais. Uma guerra similar hoje, com um impacto correspondente sobre a população mundial, provavelmente causaria a morte de cerca de 75 milhões de pessoas.
A Guerra dos Trinta Anos foi uma tentativa brutal feita pela Igreja Católica Romana de destruir o Cristianismo bíblico. Milhões que professavam a fé protestante foram mortos em um programa selvagem de aniquilação. Diversos fatores políticos e econômicos exerceram um papel na guerra, mas ela foi essencialmente um conflito religioso prolongado, concebido e conduzido pela Sociedade dos Jesuítas, a milícia católica romana, de modo a erradicar e destruir o fruto da Reforma.
O foco da Guerra esteve principalmente sobre o território que conhecemos hoje como Alemanha. Uma tentativa de destruir a obra da Reforma já fora feita na França no período de 1562-1598, quando a Igreja Católica promoveu diversas guerras em seu ímpeto fanático de aniquilar os protestantes (conhecidos na França como huguenotes). Estima-se que esses conflitos, conhecidos pelos historiadores como Guerras Francesas de Religião, causaram a morte de cerca de 4 milhões de pessoas — outro número extraordinário para a época. Novamente, os jesuítas exerceram um papel importante no planejamento e financiamento dessa terrível campanha de desordens e matanças.
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