segunda-feira, 27 de abril de 2015
O Problema do Mal - Parte 5
Quando confrontado pela rebelião no céu, Deus decidiu que não iria governar o universo pela força nem sancionar o mal que havia contaminado tudo. Ao invés disso, de acordo com o grande teólogo britânico C. S. Lewis, ele tomou várias medidas para gradualmente ir mudando a maré para longe do mal e em direção ao amor e a justiça. E isso também fica evidente na Bíblia. 1) Ele proveu uma consciência, um senso interno do que é certo e errado que poucos humanos se mostram sem. 2) De Abraão a Moisés, e de Moisés a Paulo, Deus providenciou visões e sonhos que ajudaram a esclarecer diversas questões centrais em relação ao bem e ao mal. 3) Ele também escreveu a história de um povo (Israel, a nação judaica) e através de suas dificuldades e lutas ele os ensinou mais claramente acerca de si mesmo.
Deus então faz o mais inusitado e incrível ato de todos. 4) Em Belém, ao sul de Jerusalém no Oriente Médio, um bebê aparece, cujo nascimento nós celebramos todos os anos na época do Natal. E à medida em que a história segue, ele nasce em uma manjedoura, é visitado por sábios e pastores de ovelhas. Ele então é forçado a fugir com seus pais para o Egito por causa que ele era uma ameaça ao rei local. E a razão pela qual o feriado do Natal é o ponto alto de todos os anos na cultura Ocidental é a convicção de que este homem, este único, solitário homem, foi o mais importante ser humano que já viveu. Seu nome era jesus.
Quando Jesus tornou-se adulto, ele andava por aí fazendo o bem. Ele possuía uma incrível habilidade de curar os doentes e, ocasionalmente, até ressuscitar os mortos. Ele trouxe alegria a um casal de noivos em seu casamento ao transformar água em vinho. Alimentou milhares com um punhado de pão e alguns peixes.
Ele também ensinou coisas incríveis. Várias frases de efeito que conhecemos hoje são dele, como por exemplo, “Faça aos outros o que você quer que os outros façam a você”, “Se alguém lhe ferir uma face, vire a outra face”, e “Amem um aos outros como eu vos amei.” Ele contou histórias inesquecíveis como a do Bom Samaritano, do Filho Pródigo, e a do Semeador. Ele teve encontros memoráveis com Nicodemos, a mulher Samaritana e um homem morto chamado Lázaro.
Mas nenhuma dessas coisas foi a razão pela qual a vida de Jesus foi a mais importante na história do mundo. Na verdade, era um estranho habito que Jesus tinha de ficar dizendo as coisas como se ele fosse Deus. Outras pessoas já haviam curado doentes, outros até já haviam ressuscitado mortos. Mas Jesus foi além disso, afirmando um relacionamento eterno com Deus e fazendo coisas que somente Deus poderia fazer.
Jesus é frequentemente referido como um bom homem, ou mesmo o melhor homem que já andou na face da terra. Mas nenhuma dessas descrições é precisa. Jesus não poderia ter sido simplesmente um bom homem. Citando Lewis, “Um homem que fosse apenas um homem e dissesse os tipos de coisas que Jesus disse não seria um grande professor de moral. Ele seria ou um lunático no mesmo nível de um homem que afirma ser um ovo poche, ou mesmo um demônio. Você precisa fazer a sua escolha. Ou esse homem foi, e é, o Filho de Deus, ou então um louco ou coisa pior.”
Se Jesus foi meramente mais um profeta, um homem dentre muitos, ele seria uma fraude por afirmar que era Deus. Mas se ele é quem afirmou ser, o próprio Deus em forma humana, então a vida, morte e ressurreição de Jesus são os maiores eventos que já ocorreram no curso da história humana. E eles são a chave para explicar como um Deus de amor, que tem o poder para acabar com o mal no ato, poderia permitir tanta dor e sofrimento neste mundo.
Continua…
Isaque Resende – www.cristaoscansados.net
Produtor do Arena do Futuro
via Jon Paulien
revelation-armageddon.com
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