segunda-feira, 27 de abril de 2015
O Problema do Mal - Parte 4
Embora Deus não deseje ou pratique o mal, a possibilidade do mal paira na própria liberdade que Deus investiu em sua criação. Mas uma vez que os seres criados usaram sua liberdade para o mal e a rebelião, a questão é levantada: Por que Deus simplesmente não colocou um fim ao mal quando ele ocorreu? Por que não eliminar no ato os que cometeram o mal, e dar a liberdade para outros mais dignos?
Imagine uma dupla de anjos no céu cochichando do lado de fora dos portões de pérolas. Um anjo sussurra pro outro, “Sabe, eu não estou mais tão certo de que Deus é amoroso e bondoso do jeito que ele diz que é. Sabe o que eu acabei de ouvir…?” E na medida em que outros anjos se aproximam para ouvir a fofoca que se espalha, um raio surge e vaporiza o anjo que reclama.
Chocados, os outros anjos buscam um velho amigo. “Você não vai acreditar no que acabou de acontecer! Charleburt estava agora mesmo dizendo algumas coisas negativas acerca de Deus e foi vaporizado por um raio, do nada! Sabe, talvez ele esteja certo. Talvez Deus não seja tão amoroso e bondoso como ele diz que é.” E nesse instante, outro raio corta o céu e vaporiza o segundo anjo.
Se esse tipo de ação se prolongasse por muito tempo, o que todos os anjos estariam fazendo? Estariam olhando para o céu, preocupados com os raios que poderiam transformá-los na próxima vítima. Seria o fim do amor e o começo do medo no relacionamento com Deus. Daquele momento em diante, eles fariam e diriam as coisas certas, não por amor a Deus, mas por medo. Por isso, eliminar o mal no instante em que ele ocorresse não era a melhor opção para um Deus de amor.
Uma segunda opção para lidar com a rebelião seria sancioná-la. Deus poderia mudar sua lei e caráter para se adaptar às novas realidades do universo. Todos seriam autorizados a fazerem o que quiserem. Mas esse também seria o fim do verdadeiro amor. Resultaria em anarquia, “cada homem por si”. O mal se tornaria a doutrina dominante no universo e um caos destrutivo resultaria. A injustiça alcançaria ainda maiores proporções do que experimentamos agora, já que todos tentariam tomar o que pudessem dos outros. Sancionar a rebelião, portanto, não era a opção correta para um Deus de justiça.
Por mais poderoso que Deus fosse e é, contudo, as opções para lidar com as consequências da liberdade não eram muitas. O que Deus faria? A Bíblia oferece as respostas.
Continua…
Isaque Resende – www.cristaoscansados.net
Produtor do Arena do Futuro
via Jon Paulien
revelation-armageddon.com
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