MUDAMOS O MUNDO COM UMA
ATITUDE
REAL DE
CARINHO E
AMOR

Acreditamos no Pai, Filho e Espírito Santo. Acreditamos na Palavra de Deus como regra de fé.
Acreditamos na salvação unicamente pela fé. Acreditamos que devemos guardar os mandamentos.
Acreditamos que devemos cuidar da saúde. Acreditamos que devemos cuidar da natureza.
Acreditamos que Jesus voltará.

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sexta-feira, 17 de março de 2017

O Cuidado de Deus - Testemunhos Adventistas


Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5:7

Viver em outro pais é uma experiência única, cheia de surpresas e desafios. Alguns nos fazem querer recuar e outros nos ensinam a orar mais, o fim de testemunhar o agir de Deus. Há cerca de um ano, meu esposo e eu saímos do Brasil para uma missão de alguns anos em outro país. Entre os muitos desafios, dominar o idioma local é o maior.
Dessa forma, assim que chegamos, nós nos matriculamos em uma universi­dade e demos início ao estudo da língua. Logo percebemos que não seria fácil e que, realmente, precisaríamos orar muito e nos aplicar no aprendizado do idioma.
As aulas ocorriam todas as manhãs. Éramos somente nós dois e a professora, uma jovem com um bom inglês que acabara de ganhar seu bebê. No primeiro dia, ela se atrasou por uns 15 minutos. No segundo e terceiro dias, novamente houve atraso, e assim foi progressivamente por mais ou menos um mês. Em várias ocasiões, chegamos a perder uma hora de aula ou simplesmente não tivemos aula.
Oramos a Deus sobre a dificuldade e conversamos amavelmente com a pro­fessora algumas vezes. Sabíamos que ela tinha um bebê, mas também éramos cientes da importância do estudo e do dinheiro que havia sido empregado para esse propósito. Mesmo assim, nada mudou. Aos poucos começamos a ficar desestimulados, pois sabíamos que não estávamos progredindo.
O país onde estamos não é cristão, e a maior parte das pessoas nunca nem mesmo ouviu falar de Jesus. A presença adventista aqui, comparada à popula­ção, é quase insignificante.
Nesse contexto, percebemos que havia uma luta espiritual por trás daquele problema e nos dedicamos mais à oração. Clamamos a Deus por ajuda, para que aquela situação pudesse ser resolvida sem prejuízo para nós nem para a professora. Conversamos com a direção da escola e esperamos.
Alguns dias depois, a diretora nos informou que outra pessoa assumiria as aulas, pois a professora havia percebido que seria melhor se dedicar integral­mente ao filho. Nossa nova professora é uma senhora experiente, pontual e que quase não fala inglês, o que nos força a ouvir e falar a nova língua. E o mais impressionante de tudo: ela é cristã, algo raro por aqui!
Temos progredido no aprendizado do idioma, mas, acima de tudo, temos aprendido mais e mais que Deus ouve nossas orações e deseja que entreguemos nas mãos Dele nossas ansiedades e cuidados, porque Ele tem cuidado de nós.

Sua fidelidade e oração os mantêm lá.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Atrás do Véu - Testemunhos Adventistas


Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Mateus 5:43-45

Saí para comprar o almoço e notei que as ruas não estavam lotadas como de costume. Enquanto andava tranquilamente pela calçada, avistei uma mulher trajando uma burca. Depois de algum tempo vivendo aqui, essa cena se torna comum, e não nos surpreendemos mais ao ver as muçulmanas caminhando pelas ruas, fazendo compras ou andando de ônibus.
Contudo, não sei por que, percebi que algo diferente estava ocorrendo. Ela vinha em minha direção e, quando estávamos próximos, tentou falar comigo. Levei um susto, porque isso não é comum. As mulheres não têm autorização para falar com homens que não sejam de sua família. Por que aquela muçulmana estaria falando com um estrangeiro no meio da rua? Eu sabia que o hábito de vestir a burca era, acima de tudo, uma maneira de se manter distante dos outros.
Seus olhos eram tudo que eu podia ver. Ela tentou falar-me algo, e eu não entendi. Tentei responder em inglês, mas percebi que ela não compreendia o idioma. Fiquei apreensivo. Será que posso conversar com essa desconhecida? O que os outros poderão pensar? A preocupação com o julgamento alheio, que nos impede tantas vezes de fazer o que precisa ser feito, é um grande problema.
Olhei em seus olhos e vi sofrimento, angústia, quase desespero. Vi que atrás daquele véu havia alguém que carregava dor e tristeza. Vi que ali tinha uma pessoa de carne e osso, não apenas uma sombra emblemática a caminhar deso­rientada pelas ruas e vielas da cidade. Vi que, como qualquer um, em qualquer lugar do mundo, era uma pessoa precisando de ajuda.
Lamentei o fato de não falar seu idioma e não entender sua necessidade. Assim que percebeu que eu não a compreendia, ela continuou seu caminho solitário, e fui abalado para sempre. Nada é mais destrutivo do que o precon­ceito. A mulher do véu me ensinou que suas necessidades são iguais às nossas. Somos filhos de um mesmo Deus e sofremos as mesmas angústias e desilusões.
Ela me mostrou que é urgente nos colocarmos no lugar do outro para enten­dermos o sofrimento. Enquanto a política e as religiões dividem o mundo, em uma antiga luta para conquistar espaço, Deus nos olha como pessoas que care­cem de Sua misericórdia, sem Se importar com qual lado do planeta estamos. Em sua infinita compaixão, Jesus morreu e derramou Seu sangue por todos.

Que saibamos reconhecer nossa necessidade de Deus para que possamos amar o próximo como Ele amou, deixando de lado todo e qualquer preconceito que ainda haja em nosso coração.

Sua fidelidade e oração os mantêm lá.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Uma Lição de Respeito - Testemunhos Adventistas


Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei. l Pedro 2:17

Bhumibol Adulyadej é o rei da Tailândia e está no trono desde 1946, sendo o monarca há mais tempo no comando de um país. A Tailândia é considerada uma das nações mais ricas do mundo, e é impossível estar lá e não perceber o respeito do povo por seu líder.
Em qualquer repartição pública, residência ou comércio há uma foto do soberano em lugar de destaque. Devido à crença no budismo, o rei é uma espé­cie de semideus para o povo. Como consequência, sua figura é muito respei­tada. Um exemplo disso é encontrado no modo como os tailandeses manuseiam o dinheiro. A foto do rei está em todas as cédulas, o que faz com que a popula­ção as trate com muita deferência. Por isso, o dinheiro tailandês é considerado o mais limpo do mundo, e não se vê notas amassadas, sujas ou mesmo rasgadas. Jamais alguém as joga no chão, porque a imagem do rei está impressa nelas.
Isso me faz pensar no fato de que muitos não têm o mesmo respeito por Deus. Diversas vezes, o Criador e Redentor é tratado de maneira indiferente, quando não ofensivamente. Um povo que consegue olhar para seu líder e tratá-lo com reverência ensina muito a nós, filhos do grande Rei.
Vivemos em um mundo onde o respeito pelo que é sagrado tem perdido seu valor. Aliás, a palavra “respeito” tem, aos poucos, sido colocada à parte em nosso vocabulário. O individualismo e a arrogância têm destruído o amor ao próximo.
Infelizmente, esse é um claro reflexo de nossa relação com Deus porque, se realmente O amamos e respeitamos, também temos em nosso coração amor e consideração pelas pessoas e também pela natureza, obras de Suas mãos.

Realmente, precisamos rever os conceitos que imperam em nossa sociedade e fazer a diferença que Deus espera que façamos. Que aprendamos com o povo tailandês a lição de respeito que devemos ter para com nosso Rei.

Sua fidelidade e oração os mantêm lá.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

A Cura na Semana de Oração


O diagnóstico que a vendedora Nadir Pereira recebeu das mãos da médica no início de 2016 confirmou que as hemorragias que ela sofria há um ano eram causadas por um câncer. A má e inesperada notícia a deixou desesperada. Porém, o sentimento foi amenizado com um simples e distinto gesto.
A empregada doméstica Silvanira Ferreira Gomes Barbosa, que trabalhava no mesmo edifício e mal conhecia Nadir, a encontrou cabisbaixa ao pegar o mesmo ônibus e se interessou em oferecer consolo. A enferma, aos prantos, contou a situação pela qual estava passando. Ali surgiu uma nova amizade e a história de um milagre.
“Eu falei para ela não se apavorar, perguntei o nome dela, o telefone e na mesma noite fui visitá-la junto com meu esposo”, conta Silvanira, que lidera as mulheres adventistas da Igreja Adventista da Vila Sete, em Maringá, interior do Paraná. Naquela época estavam iniciando os 10 Dias de Oração e ela levou o nome de Nadir para que a igreja orasse nas reuniões às 6 horas. A amiga inclusive participou da programação das 10 Horas de Jejum, no encerramento do projeto.
Dois meses depois, Nadir recebeu uma nova notícia de seu estado de saúde. E era a melhor possível. “Eu fiz a biópsia e graças a Deus o resultado foi negativo para câncer. Eu tenho certeza que foi um milagre. Além das orações, a igreja me deu apoio psicológico e me acolheu”, lembra agradecida.
A história de superação não terminou. Nadir está estudando a Bíblia com Silvanira para, segundo ela, “aprofundar mais o conhecimento da Palavra e saber o caminho a seguir”. 

Equipe ASN, Gustavo Cidral

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A Oração é a Chave - Testemunhos Adventistas


Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Mateus 18:19

Durante nosso ministério, a oração sempre foi uma ferramenta importante e, no campo missionário, entendemos que ela não é apenas uma ferramenta, mas a base. Nossa equipe é composta por um casal recém-chegado (A e B), nossa filha pequena, meu esposo e eu.
Trabalhamos em uma cultura muito diferente, em um país onde a pregação é proibida e os desafios são enormes. O primeiro deles é que, para nossa segu­rança, não podemos ser identificados. Há três semanas, fizemos um compro­misso de oração fervorosa pelo nosso trabalho. Cada um tem um dom diferente, mas estamos unidos na paixão pelas pessoas e na necessidade da direção divina.
Em nossa realidade, os métodos convencionais são ineficazes; por isso, temos orado para que Deus nos abra portas de evangelização. Cremos que o Senhor, em sua sabedoria, escolherá aqueles que atuarão conosco no Centro de Influência que vamos inaugurar para atrair muçulmanos. O que temos experimentado nestes dias não tem explicação. Rapidamente, estamos recebendo as respostas:

(A) foi convidado a jantar em uma reunião exclusiva para homens, promovida por uma família local influente. Isso é resultado de um contato iniciado por meio do futebol.

Certa tarde, fui ao parque e conheci uma senhora árabe e seu filho, que tem a mesma idade da minha filha. Conversamos e trocamos números de telefone.

(B) foi convidada pela primeira vez para ir à casa de Jasmim, uma árabe conservadora com quem fez contato. Ela pôde responder algumas perguntas sobre Jesus, oração e a Bíblia. Isso é incrível, pois Jasmim nos tratou com desconfiança e rispidez desde quando soube que somos cristãos.

Recebemos o pedido de ajuda de uma ex-muçulmana que havia se envolvido com ocultismo. Fomos visitá-la acompanhados de um pastor que estava na cidade e, desde então, estudamos a Bíblia em sua casa, onde o poder de Deus tem se manifestado.
Um amigo muçulmano chamado Abdullah mencionou que desejava ajudar ou­tras pessoas, seguindo o exemplo de alguns amigos cristãos que o ajudaram quando precisou.
Conhecemos uma adventista que é casada com um muçulmano e, por isso, mora aqui. Sua história de conversão é tão interessante que deseja escrever um livro. Ela se uniu a nós no projeto missionário.

Ellen White escreveu que a oração é a chave para abrir os celeiros do Céu, e isso é o que estamos sentindo. Qual é a base de sua vida? Não perca a opor­tunidade de “esvaziar” o celeiro celestial. Ore sinceramente e você vai se sur­preender! Sua fidelidade e oração os mantêm, lá.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Resposta Imediata - Testemunhos Adventistas


E será que, antes que clamem, Eu responderei; estando eles ainda falando, Eu os ouvirei. Isaías 65:24

“Senhor! Eu estou nessa cidade há meses e até agora não fiz amizade com as pessoas daqui. Eu represento a maioria de estrangeiros que vive aqui, e não é fácil conversar com um morador local, já que eles não trabalham como motoristas de táxi ou vendedores. Está certo que nossa professora de árabe é daqui, mas ela só pode conversar com mulheres. Por isso eu te peço, hoje: Dá-me a oportunidade de conhecer um árabe. Há algo que não sai da minha mente: minha professora comentou que o marido gosta de jogar futebol. Isso não seria uma boa oportuni­dade? Meu desejo é que o Senhor use meu talento para o futebol como ferramenta para falar de teu amor. É o que te peço, em nome de Jesus, amém!”
Essa foi minha oração angustiada, porque procurava uma maneira de ven­cer as barreiras culturais para ter a oportunidade de pregar. Naquela manhã, ao começar a aula, minha professora perguntou se eu havia jogado futebol ali. Depois de minha resposta negativa, ela disse: “Vou colocar você em contato com meu esposo para você jogar com ele.”
Foi uma sensação indescritível. Naquele dia tive uma certeza de que o poder da oração é muito grande, e é maior ainda se orarmos por algo específico. A amizade com Ahmad – o esposo dela – está se fortalecendo a cada nova partida de futebol.
Agora virou rotina orar de modo específico, como fiz certa manhã: “Senhor, gostaríamos de entrar na casa de um habitante local. Por favor, dá-nos essa oportunidade. Usa-nos como teus missionários, amém”. Trinta minutos depois, recebi um telefonema de Ahmad, convidando-me para jantar com sua família. Meu novo amigo disse que um ex-jogador muito famoso estava na cidade, e o jantar era uma homenagem a ele. Assim, senti-me honrado pelo convite.
Venho orando para que meu amigo Ahmad e outros que conheci sejam toca­dos por Jesus. Meu coração pede para que eu faça discípulos de Cristo e, embora ainda não tenha ocorrido a oportunidade de falar sobre os aspectos espirituais, estou fortalecendo nossa amizade. Creio que Deus abrirá as portas a essa pregação.


  • No campo missionário, aprendi como é importante orar especificamente e esperar grandes coisas de um grande Deus. Sua fidelidade e oração os mantêm lá.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

O melhor é servir - Testemunhos Adventistas


Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos. Hebreus 6:10

Era uma manhã de segunda-feira e estava muito frio. Meu esposo e eu havíamos acabado de chegar em nosso novo campo missionário e estávamos alojados provisoriamente na universidade. Precisávamos urgentemente encontrar uma casa para morar.
A língua era nossa grande barreira, pois não sabíamos falar uma única palavra do idioma local, e pouquíssimas pessoas sabiam falar inglês. Estávamos preocupados. Como conseguiríamos alugar uma casa sem saber nos comunicar?
Pedimos ajuda no escritório de estudantes estrangeiros. Os responsáveis nos informaram que, devido ao período de férias, nossa alternativa era falar com um determinado estudante que não havia viajado. Ele não era fluente na língua local, mas talvez pudesse nos auxiliar.
Certos de que Deus estava conduzindo cada detalhe, aguardamos até que o aluno indicado entrasse em contato conosco. Ele prontamente se colocou à disposição e combinamos de nos encontrar na manhã seguinte.
Era um jovem negro, de estrutura corporal forte. Apesar do frio rigoroso, saímos juntos à procura de casa. Ele se comunicava com dificuldade, mas com muita boa vontade fez os telefonemas. Ele nos ajudou a agendar visitas a alguns apartamentos até encontrarmos o nosso. Esse jovem nos ajudou muito! Mesmo com dificuldade de comunicação, ele nos auxiliou também na assinatura do con­trato. Na sexta-feira nos mudamos para nosso novo lar.
Terminamos aquela semana felizes, pois pudemos receber o sábado acomoda­dos em nossa nova casa. Por meio do contato com esse jovem, Deus no ensinou que, mesmo não sendo do país ou não falando a mesma língua, podemos servir aos outros. Não sabemos se aquele jovem era cristão ou não, mas aprendemos que quando estamos dispostos a servir e ajudar a outros, o amor vence qualquer barreira.

Sua fidelidade e oração os mantêm lá.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Alegria em Jesus - Testemunhos Adventistas


Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2

Era sábado da manhã. Minha esposa e eu estávamos animados para ir à igreja pela primeira vez naquele campo missionário. Uma mulher que não falava outra língua, senão o dialeto local, ficou responsável por nos levar.
Ela tinha olhinhos puxados, menos de 1,5 metro de altura e era muito magra. No rosto, trazia um sorriso lindo. Andamos por cerca de 20 minutos até chegarmos à estação ferroviária.
Com as passagens compradas, corremos em direção ao trem. Era impressio­nante a quantidade de pessoas. Todos estavam em pé e se comprimiam. Idosos, jovens, homens, mulheres e mães com crianças de colo aguardavam atentamente um lugar para sentar. De repente, alguém se levantou bem à nossa frente, e uma senhora com uma garotinha que parecia ser sua neta se assentou. Algo muito estranho estava ocorrendo com aquela criança. Ela estava muito agitada e, várias vezes, a vimos batendo no rosto daquela mulher.
Fiquei indignado! Como era possível aquela menina desrespeitar uma pes­soa mais velha? Será que ninguém havia lhe ensinado boas maneiras? Ou aquilo era normal naquele país? Então, olhei para a irmã que nos guiava e vi que ela acompanhava a cena sorrindo.
Não demorou muito e nossa guia se aproximou da menina para tentar conquis­tar-lhe a atenção. Depois de levar um ou dois tapas, falou algo em seu ouvido que fez com que a garotinha começasse a cantar o pequeno trecho de uma canção.
A cena chamou a atenção das outras pessoas porque, frase após frase, nossa irmã ensinava uma linda melodia. Ficamos ainda mais curiosos para saber do que falava a música ao percebermos que algumas pessoas ao redor também cantavam. Quando o trem chegou à estação, nossa guia disse algo à garotinha e se despediu.
Para satisfazer nossa curiosidade, aquela irmã pegou o celular e começou a escrever em um dicionário eletrônico essas palavras: “Ensinei a criança a cantar sobre o amor de Jesus no Evangelho de João. Disse ainda que sempre que ela cantasse essa música, Jesus levaria alegria à casa dela.”
Naquele momento, eu me emocionei. Vi que, mesmo em um país onde é proibido falar de Jesus, tínhamos muito a aprender sobre evangelismo.


  • Sua fidelidade e oração os mantêm lá. Qual é seu talento? Ele se transformou em seu ministério? 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Salvo - Testemunhos Adventistas


O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A Ele, glória pelos séculos dos séculos. 2 Timóteo 4:18
Desde criança, Fátima aprendeu a amar a Deus e entregou sua vida a Ele. Ainda jovem, decidiu se mudar de sua terra natal e foi morar em um país vizinho, onde conheceu Sérgio. Tempos depois, eles se casaram e hoje têm três filhos.
Sérgio trabalha em um dos hotéis mais importantes da cidade. No lar, é um marido atencioso e amoroso. Diferentemente da esposa, ele não nasceu em um lar cristão, mas muçulmano. A diferença de religião não impediu o casamento. Entretanto, com o passar do tempo, Fátima foi sentindo cada vez mais a neces­sidade de voltar a adorar ao Deus que conheceu em sua infância.
Depois de muita pesquisa, ela descobriu duas famílias adventistas que haviam se mudado recentemente para o município dela. Alegre, Fátima logo entrou em contato com elas, e aceitaram se encontrar no sábado seguinte.
No entanto, quando Sérgio soube do plano, proibiu-a de sair de casa, ale­gando que precisaria primeiro conhecer aquelas pessoas. Por isso, um jantar foi marcado para que todos pudessem se conhecer melhor.
Após a refeição, Sérgio fez várias perguntas ao grupo. Enquanto um adventista respondia, os demais oravam para que Deus agisse a fim de que Fátima pudesse ter liberdade para se congregar com eles.
De volta em casa, Fátima estava ansiosa, mas Sérgio se manteve em silên­cio por dois dias. Finalmente, o esposo autorizou sua participação e a da filha nos cultos adventistas. Todos ficaram felizes, embora ele não participasse dos encontros.
Todos os dias Sérgio é levado ao trabalho por um carro da empresa. Contudo, no primeiro sábado em que Fátima participou do culto, a esposa pediu que o marido as levasse com o carro da família. Ele concordou e, após deixá-las no local da reunião, pegou o caminho em direção ao hotel.
Quando chegou ao trabalho, Sérgio soube que o veículo da empresa havia se envolvido em um acidente. “Era para eu estar naquele carro”, ele pensou. Em razão disso, ele confessou à esposa que acreditava que sua vida fora poupada pelo Deus dela. Isso o motivou a participar com ela das reuniões adventistas, a fim de adorar o Senhor que o protegeu.


  • Sua fidelidade e oração os mantêm lá. Em que área de sua vida/família você sente que o Espirito Santo precisa agir?

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Adoração na Diversidade - Testemunhos Adventistas


Todo ser que respira louve ao SENHOR. Salmo 150:6

Desde menino, gosto de um quadro que talvez você conheça. É uma imagem que retrata Jesus ao centro, segurando uma criança nos braços, cercado por muitas pessoas de diferentes profissões, idades e com características e roupas que representam diversas partes do mundo.
Essa cena se tornou ainda mais impactante quando fui morar em um país asiático. Estava cercado por pessoas que tinham costumes diferentes dos meus e, especialmente quando ia à igreja, essa nova dimensão se evidenciava. Minha esposa e eu não falávamos a língua local e compreendíamos quase nada do que eles expressavam. Ainda assim, quando estávamos na igreja, nos sentíamos em casa.
Como é possível explicar isso? Digo que é porque sabíamos que estávamos adorando o mesmo Deus. Ali não fomos recebidos como forasteiros, mas como irmãos, com rostos sorridentes, na linguagem mais universal que conheço.
Uma das coisas de que mais gostava era que as canções eram iguais às que cantávamos em nosso país. Então, enquanto nossos irmãos louvavam no idioma deles, eu fazia isso em meu idioma. Era incrível!
Aprendemos que Deus nos entende em qualquer língua e aceita nosso louvor. Imagino que você, assim como minha esposa e eu, também faz parte daquela imagem do quadro que mencionei. E mais: fará parte de uma mesa posta no Céu para celebrar as bodas do Cordeiro. Nessa ocasião, certamente você verá alguns rostos familiares.
Entendemos e ensinamos que não importa o idioma, porque a música une a todos em louvor ao Criador. Portanto, você aceita se juntar a nós em adoração a Deus como uma amostra do que será no Céu?


  • Sua fidelidade e oração os mantêm lá. Existe algum momento especial em que você viu a mão de Deus agir em sua vida/família?

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Testemunho Adventista - A Semente Germinou


Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Gálatas 6:7

Há muitos anos, Deus nos deu a possibilidade de viver em um país distante, onde o idioma e os costumes eram muito diferentes dos nossos. O governo autorizou nosso trabalho apenas com as crianças, para atender à necessidade de ensinar inglês à população. Precisávamos encontrar um meio de pregar, e aceitamos a ideia com entusiasmo, uma vez que gostamos muito de trabalhar com essa faixa etária. Ensinávamos inglês para 50 crianças pequenas por meio de músicas e versos bíblicos.
Após dois anos, chegou a hora de voltarmos a nosso país. Apesar de termos feito nosso melhor, tínhamos a sensação de que havíamos realizado tão pouco! Nós nos despedimos pensando que não veríamos mais aquelas pessoas, até a volta de Jesus. Anos depois, Deus nos deu a oportunidade de regressar, e foi muito emocionante.
Enquanto caminhávamos pelas ruas, revivemos em pensamento muitas his­tórias. A cada esquina uma emoção, uma lembrança; porém, havia muito mais! Naquela viagem, Deus deu a maior alegria da minha vida. Pude ver algumas daquelas crianças, agora adultos e com suas famílias, firmes na fé. Alguns con­tinuaram aprendendo inglês e viajaram para outros países. Depois de estudar, eles decidiram voltar para servir ao Senhor.
Foi uma grande satisfação saber que o trabalho feito com crianças tão pequenas germinou e estava dando frutos. Louvamos a Deus por isso. Oro para que cada igreja perceba a importância de integrar as crianças na dinâmica da adoração. Desse modo, o evangelho se tornará parte de sua rotina e, em breve, elas se converterão em adolescentes e adultos propagadores da mensagem. A semente plantada em solo fértil certamente germinará.
Esse é apenas um vislumbre da cena extraordinária que teremos no Céu, ao descobrir os resultados do que aqui semeamos. Pensando nisso, você não gostaria de dedicar mais tempo para espalhar as sementes do evangelho entre os que o rodeiam?

Sua fidelidade e oração os mantêm lá. O que tem mantido você fiel a Jesus ao longo de sua caminhada com Ele?