MUDAMOS O MUNDO COM UMA
ATITUDE
REAL DE
CARINHO E
AMOR

Acreditamos no Pai, Filho e Espírito Santo. Acreditamos na Palavra de Deus como regra de fé.
Acreditamos na salvação unicamente pela fé. Acreditamos que devemos guardar os mandamentos.
Acreditamos que devemos cuidar da saúde. Acreditamos que devemos cuidar da natureza.
Acreditamos que Jesus voltará.

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terça-feira, 21 de março de 2017

Juízes - capítulo 21


Nota-se nestes últimos capítulos que, infelizmente, a espiritualidade pura do povo de Deus foi contaminada pelo lixão teológico dos pagãos.

A cultura do Céu instituída por Deus ao Seu povo, revelada em Sua Palavra, fora suplantada pela ideologia reinante da cultura secular. O sincretismo religioso era positivo porque, ainda que misturada com tradições humanas restavam ideias de um Deus verdadeiro.

A igreja nunca precisou de críticos para reformá-la, mas de exemplos positivos para influenciá-la. A frase citada três vezes (17:6; 18:1; 19:1;) no livro, “Naquele tempo, não havia rei em Israel. As pessoas faziam o que bem entendiam”, encerram as últimas palavras de Juízes.

Não havia quem guiasse o povo na lei de Deus. “O pecado humano precisa de governos que imponham a moralidade” (Kenneth A. Mathews).

• Neste último capítulo, o autor demonstra como soluções humanas para o pecado podem trazer maiores problemas; que fazer justiça com as próprias mãos pode resultar em terríveis desgraças; e, o que resta será lamentar o caos perante Deus, O qual não é responsável pela desgraça causada pelo pecado de ninguém (vs. 1-5).

• Sobraram 600 homens e nenhuma mulher da tribo de Benjamim – era o fim dessa tribo; os restantes dos israelitas tiveram pena. Por isso, criaram uma estratégia estranha para lograr que a tribo não fosse extinta de uma vez. A parte positiva é que deu certo! (vs. 6-24).

Analisado Juízes com oração e atenção, nota-se que, “justamente aqueles que Deus Se propõe a usar como Seus instrumentos para uma obra especial, Satanás, empregando seu máximo poder procura transviar” (Ellen G. White). Contudo, “a salvação é o alvo para o qual Deus dirigia e dirige a história. Como Senhor da história, Deus era livre para escolher qualquer pessoa para atuar como libertador” (Mathews).

Salvação? “Sexo, violência, estupro, massacre, brutalidade e fraude não parecem material adequado ao relato da história da salvação”. “Por isso, de certo modo, ficamos chocados sempre que lemos o livro de Juízes, pois deparamos com uma situação caótica” (Eugene Peterson).

Talvez, a maior lição de Juízes seja esta:

NÃO IMPORTA SE HOMEM OU MULHER, SÁBIO OU FORTE, LÍDER OU NÃO… INDEPENDENTE DE JESUS – O JUSTO JUIZ – JAMAIS HAVERIA SOLUÇÃO PARA O PECADO, NEM SALVAÇÃO AO PECADOR!

Assim, poderás reavivar-te estudando Juízes! 

Heber Toth Armí

Juízes - capítulo 20


Se Israel tivesse sido fiel a Deus… Se os levitas tivessem se comprometido com sua função sacerdotal… Se a busca pelos princípios espirituais fossem levados mais a sério… o livro de Juízes não existiria!
Após Mica espalhar os pedaços de sua esposa-prostitua às doze tribos de Israel, a situação ficou complicada. Observe o esboço deste capítulo extraído do Comentário Bíblico Adventista:

1. O levita declara sua afronta em uma assembleia geral (vs. 1-7);

2. A declaração da assembleia (vs. 8-11);

3. Os benjamitas resistem contra os israelitas (vs. 12-17);

4. Os israelitas perdem quarenta mil soldados em duas batalhas (vs. 16-25);

5. Por meio de uma tragédia, destroem todos os benjamitas, exceto seiscentos (vs. 26-48).

A depravação da religião resulta em depravação da sociedade. A depravação da sociedade gera um ambiente perigoso. Uma corruptela da moralidade torna as pessoas cruéis, agressivas e corrompidas. Não há outra explicação para uma nação em conflito e rebelião, confusão e exacerbada corrupção.

Pequenas concessões aos pecados resultam em grandes confusões. Uma guerra civil no povo de Deus nos dias dos juízes deixou claro como o pecado é vil. Desgraças e caos social promovem reavivamentos, mas não verdadeiros. Observe:

“Uma vez arrefecida a fúria, as onze tribos deram-se conta que haviam praticamente exterminado uma tribo de Israel e caíram em pranto […]. Ofereceram sacrifícios ao Senhor, mas não há registro algum de que o povo tenha se humilhado, confessado seus pecados e buscado ajuda do Senhor” (Warren W. Wiersbe).

Enfim,

· Nem toda contrição, tristeza e arrependimento resulta em humilhação, restauração e perdão divino.

· Nem todo movimento coletivo em prol da justiça é um reavivamento justo perante Deus.

· Reavivamento que não resulta em reforma de vida, de coração e que leve a um compromisso com Deus e Seus sagrados princípios não passa de uma fraude do verdadeiro reavivamento.

· Compromisso insuficiente com Deus gera espiritualidade deficiente, fé decadente e fervor deprimente.

Os últimos capítulos de Juízes são como apêndice apresentando as condições religiosas, políticas e sociais do povo de Deus nos dias dos doze juízes apresentados nos capítulos 3 a 16, imediatamente à conquista da Terra Prometida. Após Deus ter feito tanto e cumprido o que havia prometido a eles, é assim que eles reagiram. E quanto a nós? 

Heber Toth Armí

segunda-feira, 20 de março de 2017

Juízes - capítulo 19


Se o capítulo anterior te chocou, imagina este: Você conhece estes detalhes?

· O líder espiritual envolveu-se com prostituta: “A prostituição e a impureza sexual arrancam o coração consagrado a Deus e nublam o discernimento dos caminhos de Deus. Esta era a situação de Israel naquele momento, e aqui está um homem da tribo de Levi, a tribo sacerdotal, envolvido em concubinato” (Dr. Brian J. Bailey) (vs. 1-3).

· O líder espiritual envolveu-se com bebidas e glutonarias: Na casa do sogro havia comida suficiente para alegrar-se e fartar-se, a ponto da intemperança afetar as decisões do levita (vs. 4-10).

· O líder espiritual saiu tarde, não encontrou hospedagem, mas o pecado da falta de hospitalidade: Jebus (Jerusalém) estava ocupada por estrangeiros pagãos; porém, na tribo de Benjamim, a coisa estava pior que entre os pagãos. Até que um idoso, dedicado trabalhador, ofereceu hospedagem (vs. 11-21).

· O líder espiritual foi alvo de depravação sexual: Vieram os filhos de Belial com objetivos homossexuais, violação e homicídio e rodearam a casa do idoso. O levita, após ter sua esposa abusada sexualmente durante a noite e encontrá-la morta pela manhã, sem ter a quem recorrer por justiça, esquartejou seu corpo em 12 pedaços e o enviou às 12 tribos do povo de Deus (vs. 22-30).

O levita, que deveria exercer liderança espiritual, estava desfocado, perdido, desviado. Foi atrás de prostituta, banqueteou-se na casa de seu pai intemperantemente, foi indiferente ao abuso e violação de sua concubina; depois, sem consideração, a fez em pedaços e espalhou pela terra.

Esse quadro lembra Sodoma e Gomorra, mas será que não lembra nossa sociedade atual também? Isso é o resultado de afastar-se de Deus e de Suas leis descritas em Sua Palavra.

Fique longe do pecado…

· …sexual e infidelidade conjugal;

· …da glutonaria;

· …da falta de hospitalidade;

· …da brutalidade e depravação moral;

· …da indiferença (omissão).

O pecado embrutece e endurece o coração; afaste-se urgentemente dele: “O levita não apenas entregou a esposa às perversões daquela turba impiedosa, como também conseguiu deitar-se e dormir enquanto abusavam da mulher na rua!” (Warren Wiersbe).

ATENÇÃO: O caos social é resultado da indiferença aos divinos princípios espirituais!

Como cristãos, precisamos influenciar; não ser influenciados pela sociedade imoral! Devemos viver sábia e ousadamente cada um dos princípios revelados! Reavivemo-nos!

Heber Toth Armí

Juízes - capítulo 18


Você sabia que…

· …Duvidando das promessas e Palavras divinas, a tribo de Dã não tomou posse da Terra Prometida por não seguir ordens de expulsar seus inimigos; agora querem algo mais fácil, invadir outras tribos? (vs. 1-2). Cuidado com dúvidas!

· …Vivendo fora da revelada vontade de Deus, um levita demonstrou-nos que seguir os próprios caminhos religiosos significa trilhar as trevas pecaminosas ao dar conselhos teologicamente depravados aos representantes da Dã? (vs. 3-5). Existem conselhos perigosos!

· Folgados e ambiciosos, os danitas invadiram a cidade de Laís, atacaram seus habitantes, e tomaram suas propriedades, e, ainda… pensaram que possuíam a bênção divina? (vs. 7-10). Não tem coisa pior que atribuir a Deus a vitória concedida pelo pecado.

· …Num contexto com tamanha bizarrice religiosa, os danitas roubaram pertences idolátricos de Mica; então, ofereceram melhor proposta ao levita Jônatas para ministrar a um público maior? (vs. 11-29). Compra e venda da fé: O mercado negro da religião surge com o afastamento da revelação divina e confiança na opinião humana.

· …Na tribo de Dã criou-se o primeiro centro de idolatria entre Israel, o qual abriu portas ao cativeiro? (vs. 30-31). Quando o mal finca raízes no coração povo de Deus, certamente produzirá frutos que corromperá os justos.

Não critique/condena/acuse… Compadeça!

Críticos da igreja de Cristo deveriam ter coração moldado pela cultura celestial, não pelas influências da cultura do inferno; assim, eles deixarão de ter a postura almejada pelo diabo e adotarão a postura idealizada pelo Deus que ama e deu Seu Filho para morrer pelos pecadores.

Pensando e repensando…

· …Reavivamento e reformas espirituais foram assuntos urgentíssimos nos dias dos juízes e, agora são em tempos de juízo investigativo.

· …Frente à pobre espiritualidade social e eclesiástica atual, carecemos de líderes que proclamem profusamente ao mundo os nobres ensinamentos do Livro Sagrado.

· …O povo de Deus em declínio espiritual nunca precisou de indiferentes, apáticos, relapsos; mas de intercessores para elevá-lo aos céus com suas orações.

· …Seguidores de Cristo devem trocar o reclamar pelo clamar, o torpor espiritual pelo fervor, o liberalismo e o fanatismo pelo cristianismo bíblico.

· …Diante da apatia religiosa e apostasia da maioria, os crentes precisam ser diferentes; e, com ousadia, viver decente, íntegra e escancaradamente os elevados princípios do Céu aqui na Terra.

Amigos… reavivemo-nos! 

Heber Toth Armí

Juízes - capítulo 17


A igreja de Deus é imperfeita. O povo de Deus tem altos e baixos; às vezes, mais baixo que os pagãos.

Quando a situação da igreja está crítica, sobram críticos para acusá-la, humilhá-la, denegri-la e condená-la. Contudo, Seu proprietário a ama, por isso a cuida como se fosse a menina de Seus olhos. Observe a condição moral, social e espiritual de Israel na época em que “cada fazia o que parecia bem aos próprios olhos” (vs. 6; 21:25).

• Quando cada um faz o que acha ser certo, todos fazem tudo errado;
• Quando a razão se torna a base de toda ação desprovida da revelação divina, ninguém acerta no que é certo;
• Quando o critério para avaliação é o indivíduo, a sociedade toda experimenta o poder da corrupção.

O esboço do capítulo em estudo nos apresenta os seguintes tópicos:

1. Um homem de Efraim, Mica, roubou 1.160 siclos (13 kg) de prata de sua mãe e ela amaldiçoou o ladrão; o filho devolveu o que havia furtado e a mãe tomou 200 siclos (2,400 kg) e o entregou a um ourives para fabricar uma imagem, o que é idolatria (vs. 1-4);
2. Para uma capela particular da família, Mica consagrou um de seus filhos a sacerdote fazendo-o uma estola sacerdotal e fabricando vários ídolos tornando a capela para Deus uma casa de ídolos (vs. 5-6).
3. Assim que apareceu um levita de Belém, Mica o convidou para ministrar como sacerdote em sua capela familiar (vs. 7-13). Assim, “um levita renegado é transformado em sacerdote” (CBASD, v. 2, p. 311).

“Esse acordo humano e ilícito, que revela a apostasia espiritual da época, foi ignorantemente alardeado por Mica como razão da bênção divina” (M. F. Unger). Tudo isso que Mica fez teve boas intenções; ele fez “na esperança de que o Senhor faria prosperar o seu empreendimento” (Samuel J. Schultz).

A RELIGIÃO VERDADEIRA…

• …desprovida da revelação, vira confusão;
• …sem um bom líder espiritual, torna-se um caos;
• …sempre carecerá de reavivamento e reformas.

Embora isso seja realidade visível em vários momentos da história, inclusive nos últimos dias, “a igreja de Cristo, por débil e defeituosa que seja, é o único objeto sobre a terra a que Ele confere Sua suprema atenção” (Ellen G. White).

Reavivemo-nos! 

Heber Toth Armí

domingo, 19 de março de 2017

Juízes - capítulo 16


Quatro capítulos são dedicados a Sansão, um dos doze juízes, dos quais alguns receberam menos de quatro versículos. Sansão é importante na literatura bíblica com vistas a fornecer importantíssimas lições às crianças, jovens e adultos.
Precisamos urgentemente aprender dos erros de Sansão para não cometê-los. Isso é sabedoria! Anote a lição que sobressai:

• Deixar-se dominar por sentimentos e pecados ao invés de permitir a regência da vida pelos princípios do Céu, encurta a vida nesta Terra – ainda que no final haja arrependimento.

Do ponto-de-vista de um judeu, observe esta descrição sobre Sansão:

“Enquanto seus inimigos o torturavam, ele não abriu a boca. Mas agora estão atacando o Todo-poderoso. Estão ridicularizando o Deus de Israel, que deu Seu nome ao povo de Israel. Intolerável. É uma questão de […] santificar o santo nome. Sansão envolve com os braços a coluna da direita e da esquerda. E murmura uma prece” (v. 28).

Elie Wiesel continua sua descrição: “Deus atende à prece de Sansão. ‘Tamut nafshi Plishtim’, grita o condenado. Que eu morra com os filisteus. Que meu fim seja também o deles. Sansão sacode as colunas. E com um estrondo ensurdecedor, o edifício desaba. E, diz o texto, ‘os que ele matou em sua morte foram mais que os que matou em sua vida’. Então, só então, os irmãos e os membros de sua tribo aparecem e tratam de providenciar o funeral. Finalmente Sansão é amado. Todos o acompanham até a sua última morada. Entre Saraa e Estaol, depositaram-no para repousar na tumba de seu pai, Manoá” (vs. 20-31).

Assim cumpriu-se totalmente a profecia divina que Sansão libertaria Israel apenas parcialmente (13:5). Assim, Salvador real e absoluto é Jesus Cristo; Ele morreu para libertar-nos completamente do pecado.

Finalizando, “a história de Sansão comprova que a força e o poder humanos, mesmo quando ampliados sobrenaturalmente, não garantem o sucesso ou a invencibilidade. É a pureza de caráter, o amor a Deus e a dedicação ao dever que resultam na vitória. Hoje se exalta demasiadamente o vigor, a beleza, a juventude e a audácia, tudo isso mesclado com a indulgência sensual. O estatuto da vida de Sansão é extremamente importante para a sociedade moderna” (Roy E. Gane).

Na história de Sansão o verdadeiro herói é Deus. E em tua história? 

Heber Toth Armí

Juízes - capítulo 15


Aqueles que empenham-se em conhecer a Bíblia descobrirão que suas ações contrárias às orientações da Bíblia resultam em destruição da vida.
Leia, estude, medite e reflita nos princípios divinos da história de Sansão. Não permita que os prazeres deste mundo faça que tua vida seja uma pura ilusão, desembocando num mar de frustração, amargura e decepção.

1. Não é sábio envolver-se com pessoas que não têm princípios, tais pessoas têm comportamentos tão cruéis que é de arrepiar os cabelos: A mulher de Sansão já havia sido dada a outro homem quando ele voltou “arrependido” reconciliar-se com ela e sua família. Irado, ele queimou plantações dos filisteus com 300 raposas; furiosos, os filisteus queimaram a mulher que era de Sansão e o pai dela. Sansão também se vingou deles por isso (vs. 1-8).

2. Um homem de muitas habilidades, orgulhoso, prepotente e arrogante, geralmente não têm amigos; vive uma vida solitária e só se mete em confusão. Os filisteus odiavam a Sansão e, inclusive os judeus o consideravam como inimigo. Os homens da tribo de Judá amarraram a Sansão e o entregaram aos filisteus (vs. 9-13).

3. Deus é misericordioso com Seu povo mesmo quando este está vivendo sob a regência do pecado, indiferença e comprometido com o mal. O Espírito do Senhor apossou-se de Sansão, o qual soltou-se das cordas, tomou uma queixada de jumento e arrasou com mil homens inimigos do povo de Deus (vs. 14-20).

É impressionante neste relato a misericórdia divina. Quando alguém louva a si mesmo pelas vitórias que Deus concedeu, Deus permite que necessidades o alcance objetivando levá-lo a reconhecer sua dependência do Autor da vida e das habilidades (vs. 15-19).

Síntese:

• Os sentimentos nos enganam.
• A vingança não é solução, causa mais confusão.
• A vitória e a salvação originam em Deus, sempre!

“Fisicamente falando, Sansão foi o homem mais forte da Terra; mas no domínio de si mesmo, na integridade e firmeza foi um dos mais fracos. Muitos tomam erradamente as paixões fortes como caráter forte; mas a verdade é que aquele que é dominado por sua paixão, é homem fraco. A verdadeira grandeza do homem é medida pela força de sentimentos que ele domina e não pelos sentimentos que o dominam” (Ellen G. White).

Reavivemo-nos! 

Heber Toth Armí

Juízes - capítulo 14


Quando permitimos que o coração fale mais alto que a Palavra de Deus em nossa vida, nossas emoções dominam levando-nos para fora do belíssimo plano que Deus sonhou para nós.

Reflita nesta reflexão escrita pelo Dr. Siegfried J. Schwantes sobre Sansão:

“Sansão acabou caindo nas mãos do inimigo, porque jamais caiu em si mesmo. Dominou o leão no caminho de Timnate, mas nunca dominou o próprio eu. Gostava de propor enigmas, mas só tarde resolveu o enigma de sua vida. Fixou os olhos no brilho ofuscante de uma falsa Dalila e acabou cego. Buscou uma liberdade falsa, e terminou escravo. Não quis trilhar a senda da retidão e findou dando voltas e mais voltas empurrando as moendas do cárcere. Incendiou com o auxílio das raposas as searas inimigas, mas permitiu que a raposinha dos vícios destruísse sua própria vida. Carregou os portões de Gaza sobre os ombros, mas foi esmagado sobre os pecados de Gaza. Brincava de deixar-se amarrar, e amarrado ficou. Gostava de folia e seu penúltimo ato foi servir de palhaço, perante algozes. Felizmente arrependeu-se na undécima hora e procurou redimir uma vida fracassada com um último arroubo de esforço de fé. Venceu, mas quão gloriosa teria sido sua carreira, tivesse aceito a diretriz divina para sua vida”.

Caso queiras aprender para não cometer os mesmos erros, invista tempo com a Bíblia, atente às diretrizes divinas para sua vida:

• As raízes dos problemas no matrimônio surgem antes do casamento, são observáveis no namoro (vs. 1-7). Desconsiderar sábios conselhos paternais, e, investir em jugo desigual, resultam em caos total (Deuteronômio 7:3-4).

• As causas dos problemas no casamento podem sabiamente e racionalmente serem identificadas no namoro (vs. 8-17). Chantagem emocional, falta de confiança e traição resultam em maldição.

• As razões dos problemas no namoro estouram no casamento; a arte de estragar casamento reside em não saber lidar com problemas no namoro (vs. 18-20). Guiar-se pela emoção e não pela revelação é o trampolim da autodestruição.

Relacionamentos que Deus nunca planejou para Seus filhos são causas de muitas desgraças familiares e, também, da verdadeira religião. Casamentos impróprios aos olhos de Deus dão-nos uma vida que nunca planejaríamos para nós.

O divórcio de Sansão se deu na lua-de-mel para chamar nossa atenção. Fiquemos atentos! 

Heber Toth Armí

Juízes - capítulo 13


Se você lê o livro de Juízes procurando perfeição, logo se deparará com a decepção. Depois de tudo o que Deus já havia feito até o capítulo 12 de Juízes, note o primeiro versículo do capítulo 13:

“O povo de Israel voltou a agir mal diante do Eterno. Por isso, o Eterno os entregou ao domínio dos filisteus por quarenta anos”.

A seguir, o texto prepara-nos para o nascimento de Sansão; Dale Ralph Davis intitula o capítulo assim: “Nasce Sansão o salvador”. Salvador?

Sim! Roy E. Gane diz que “Sansão foi um libertador especial a quem Deus escolheu antes do Seu nascimento”. Por quê? Porque embora eles O tivessem abandonado, “Deus, em Sua grande misericórdia, não abandonara os israelitas”.

Todo nascimento de uma criança neste mundo é um milagre divino; porém, o nascimento de um bebê por uma mulher estéril (impossibilitada de engravidar) é bem mais impactante e mais miraculoso. Sansão, nitidamente, foi fruto de um milagre (vs. 2-3). Contudo, isso não resolve o problema da nação em pecado.

Sansão foi um milagre de mãe estéril. Manoá e sua esposa receberam não só a visita de um anjo, mas orientações divinas dele. Ao crescer, Sansão foi abençoado por Deus… e foi guiado pelo Espírito Santo. Eis o início da história do homem mais forte do mundo; do qual, através dele Deus começaria a livrar Israel das mãos dos filisteus (vs. 4-25).

• Acaso Deus omitiu alguma orientação?
• O que mais Deus deveria fazer?
• Faltou algo a Sansão para permanecer nos caminhos do Senhor?
• Os pais de Sansão foram totalmente consagrados?
• Sansão tornou-se o líder mundial mais consagrado e poderoso?

Sansão era narizeu antes de nascer. “Deus instituiu o chamado ao narizeado para ajudar a reforma e sociedade hebraica (Amós 2:10-12). A promessa de ser temperante era parte fundamental dessa reforma. Hoje, quando a maior parte do mundo está embriagada com o vinho de Babilônia (a contrafação espiritual) e também degenerada com o vinho pelos hábitos de comer e beber, a vida de abstinência é especialmente recomendada” (Gane).

• Hoje, Deus quer pessoas que se consagrem a Ele!
• Não importa se o ambiente é favorável ou não, a decisão de servir a Deus está em tuas mãos!
• Temos muito a crescer!

“Reaviva e reforma-nos, Senhor!” 

Heber Toth Armí

sábado, 18 de março de 2017

Juízes - capítulo 12


Tem coisas que sem oração não tem solução. A questão é mais séria do que muitos imaginam. Vida sem consagração é cheia de confusão.

Observe:

“O livro de Juízes começa com as tribos israelitas cooperando entre si (Juí. 1:1-3 e 22 – ‘casa de José’ = Efraim e Manassés’). Eles cooperaram liderados por Baraque (Juí. 5:14, 14 e 18) e Gideão (Juí. 7:23-25). Mas o problema entre as tribos cresceram desde a apatia (Juí. 5:15-17) até a contenda (Juí. 8:1-3) e finalmente a guerra (Juí. 12:1-6). Os israelitas se tornaram seus próprios inimigos!” (Roy Gane).

Brigas entre amigos, ou melhor, entre irmãos. A vida longe de Deus é de constante tensão, provocações e confusões. Houve guerra civil no povo de Deus. Nas palavras de Merril F. Unger, “o resultado foi disputa e guerra entre irmãos, morte e amargas e duradouras rixas, tão características de crentes que perderam o senso de unidade do Corpo de Cristo (1Co 12.13; Ef 4.1-6)”.

Jefté não teve a paciência e tolerância de Gideão (Juízes 8); consequentemente, morreram de Efraim, naquele tempo, 42.000 pessoas. Apesar disso, Gane afirma: “A despeito de suas faltas, Jefté foi um homem piedoso e zeloso perante o Senhor”; focando o Novo Testamento, ele atesta: “Levando em conta a época e as circunstâncias de sua vida, Deus registrou Jafté como um herói de fé (Heb. 11:32-34)”.

Após a morte de Jefté – que julgou por 6 anos –, levantaram-se outros juízes para governar a Terra Prometida:

• Ibsã, de Belém, que julgou Israel por 7 anos; porém, pouco se sabe sobre ele (vs. 8-10);

• Elom, de Zebulom, que julgou a Israel por 10 anos e foi sepultado em Aijalom (vs. 11-12);

• Abdom, de Piratom, que teve 40 filhos e 30 netos, que cavalgavam 70 jumentos. Julgou Israel por 8 anos e foi sepultado em terras amalequitas (vs. 13-15).

Juízes vêm, juízes vão; porém, a imoralidade em Israel continuava em ascensão. Isso é consequência da apatia do povo de Deus em relação à consagração.

Atenção:

1. Se for para guerrear, faça-o em prol da verdade;

2. Se for para lutar, que seja contra a imoralidade;

3. Se for para destruir, que seja a perversidade/iniquidade.

4. Se for para promover, que seja o sonho pela eternidade.

Consagremo-nos! Reavivemo-nos! Santifiquemo-nos! 

Heber Toth Armí

Juízes - capítulo 11


Um grande homem não depende das circunstâncias, depende da dependência que ele tem de Deus. Ninguém é tão grosseiro, traumatizado e marginal que Deus não possa operar através dele e fazer história que culmina em vitória.

Deus atendeu as necessidades do povo quando este abandonou suas iniquidades, arrependeu dos pecados e buscou a Deus de todo coração. Então, “levantou-se um libertador na pessoa de Jefté, gileadita, o qual fez guerra contra os amonitas, e destruiu eficazmente o seu poderio” (Ellen G. White).

• Nossas angústias podem ser expulsas de nossa vida se tivermos a atitude correta diante de Deus; entretanto, preferimos apegar aos pecados que nos destroem.

Note este alerta de White. “Semelhantes a Israel, muito frequentemente os cristãos se rendem à influência do mundo, e conformam-se a seus princípios e costumes, a fim de obter amizades dos ímpios; mas no fim achar-se-á que tais professos amigos são os mais perigosos adversários”.

Por 18 anos o povo esteve sob a pressão de inimigos que os atormenta por negligência à oração. Se o povo reclama, não clama; se apenas chora, não ora. Entretanto, ao orar e clamar, coisas incríveis acontecem:

• Deus levanta alguém mesmo quando não tem ninguém com o perfil adequado (vs. 1-3);
• Deus mostra o nível de comprometimento de um líder para libertar Seu povo de mãos inimigas (vs. 4-11);
• Deus concede dons, sabedoria e habilidades ao líder para alcançar o sucesso almejado por Ele (vs. 12-40).

Cuidado com pré-julgamentos. Quem parece cristão pode ser ou tornar-se pagão; em contrapartida, quem parece não ter perfil para realizar planos divinos pode tornar-se poderoso instrumento de Deus.

Cuidado com interpretações impróprias. Jefté já foi considerado por intérpretes como assassino sem escrúpulo de sua filha; entretanto, creio ser inadmissível tal conclusão. Jefté conhecia os princípios divinos, estava cheio do Espírito Santo, etc. portanto, sua declaração designava oferecer a Deus um sacrifício e consagrar a Deus à primeira pessoa que lhe saísse ao encontro após obter a vitória dependo de Deus.

A verdade é que seguir a vontade de Deus traz prosperidade. A capacidade humana vinculada ao Espírito Santo alcança alturas inimagináveis. Jefté experimentou isso. Tanto é que ele fez uma promessa caso obtivesse a vitória que talvez pensou que nunca precisaria cumpri-la.

Heber Toth Armí

sexta-feira, 17 de março de 2017

Juízes - capítulo 10


Crianças precisam de cuidado, amor e tolerância; os pecadores também. É evidente no livro de Juízes o cuidado, o amor e a tolerância de Deus para com Seus filhos imaturos, rebeldes e ingratos.
Embora seja necessário ter fé, ainda é muito mais fácil admitir o caráter de Deus do que assumir quem realmente somos. É por isso que precisamos ler a Bíblia para aplicá-la bem em nossa vida. Para isso, precisamos interpretá-la bem também!

O capítulo em apreço pode ser esboçado da seguinte forma:

1. Dois novos juízes na lista dos libertadores de Israel: Tola e Jair (vs. 1-5);
2. Os canaanitas influenciam mais os israelitas do que são influenciados (v. 6);
3. Deus não cruza os braços e deixa pecados tomarem conta; pelo contrário, Ele reage à maré do mal que se levanta (vs. 7-9);
4. O povo de Deus sabe encontrar o caminho de volta quando as coisas complicam, a situação aperta ou quanto a vida se torna difícil:
a) Confessa pecados (v. 10);
b) Deus ouve e responde (vs. 11-14);
c) Deus renova compromissos arruinados (vs. 15-16);
d) Tem suas necessidades supridas por Deus (vs. 17-18).

A graça divina invade a desgraça humana. Ao tocar o coração que clama na lama da desgraça, a graça opera a fim de restaurar a situação do pecador arrependido genuinamente.
Contudo, a graça pode ser rejeitada, desprezada; consequentemente, qualquer coisa passa a ocupar o coração. A graça divina encontra limites na rejeição humana. Deus não invade onde a decisão levanta a voz dizendo-lhe: “Aqui não”!
O ser humano é complexo, suas atitudes são difíceis de serem interpretadas e suas emoções difíceis de serem analisadas corretamente. Contudo, Deus nos conhece melhor do que nós mesmos. Baseando-se neste capítulo, Ellen G. White escreveu:

“O povo lamentava porque seus pecados lhes haviam acarretado sofrimento, mas não porque tivessem desonrado a Deus”.

Aplicações:

1. Reavivamento e reforma são necessários, reconhecemos; mas, não os buscamos como de fato, deveríamos buscar.
2. Arrependimento é importante, mas o verdadeiro arrependimento nem sempre é perseguido.
3. Deveríamos aprender a buscar a Deus antes que o sofrimento batesse à nossa porta e roubasse a nossa paz.
4. Deus está sempre disposto a ouvir-nos quando clamamos com sinceridade por perdão dos pecados.

Heber Toth Armí

Juízes - capítulo 9


Injustiças. Promiscuidades. Imoralidades. Brutalidades. Sangue. Guerra. Opressão. Humilhação. Retaliação. Sofrimento. Angústia. Clamor, etc. Tudo está presente em nossa sociedade; como esteve nos tempos dos Juízes.

• Em Juízes, líderes políticos eram tão corrutos quanto os nossos. Consequentemente, o povo padece, fica sem parâmetros corretos e descamba para o mal.

Sobre o capítulo em apreço, Paul R. House destaca:

“O filho de Gideão, Abimeleque, não possui nenhum escrúpulo em tornar-se. Ele toma o poder e governa por três anos antes de perder a vida nas mãos de uma mulher que atira uma pedra de moinho na sua cabeça […]. Abimeleque não não é escolhido por Deus, não protege o povo, não segue a Lei e não leva a nação a servir ao Senhor […]. É igualmente verdadeiro que os constituintes de Abimeleque como rei são oportunistas interesseiros. São pessoas que, como Abimeleque, não têm qualquer vontade de servir Yahweh, de forma que tanto essas pessoas quanto o rei estão teológica e eticamente falidos. A reação divina é retribuir a impiedade de Abimeleque e de quem lhe outorgou poder”

Reflexão:

• Por que existe na Bíblia o livro de Juízes?
• Que mensagem Deus quer nos transmitir?
• Por que tantos personagens um pior que o outro?
• Que vantagem tem para nós ler sobre pessoas corruptas do passado?
• Por que o Espírito Santo dedicou-se a inspirar essas páginas de relatos tão sangrentos e depravados?
• Que graça tem ler sobre tantas desgraças?

Note o que Arthur E. Cundall observou:

“Muitos acontecimentos em Juízes entristecem ao leitor. Talvez nenhum outro livro da Bíblia demonstre tão claramente a fragilidade humana. Em contrapartida, o livro apresenta sinais inconfundíveis da compaixão e da paciência divina”.

• A Bíblia é como um manual de instrução que visa orientar-nos, repreender-nos, corrigir-nos e salvar-nos. Nela encontramos um Deus disposto a ajudar-nos, por amor, misericórdia e graça. Sendo que a realidade dos tempos dos juízes se assemelha a nossa sociedade, prova que o livro é mais atual que o jornal que ainda circulará amanhã!

“Podemos perceber, ao refletir sobre a vida desses salvadores menores, a necessidade de um Salvador supremo em nossa época atual, alguém de vida pura e capaz de libertar com perfeição, não apenas para esta vida passageira, mas para toda a eternidade” (Cundall).

Heber Toth Armí

quinta-feira, 16 de março de 2017

Juízes - capítulo 8


Por melhores que as pessoas sejam aqui neste mundo, a tendência mais forte será sempre para o mal. Infelizmente… Decepcionante!
A parte boa é que a Bíblia não esconde “os podres” de seus personagens. Observe, nestes dez pontos, as últimas informações sobre o juiz e libertador Jerubaal, conhecido por Gideão:

1. Reclamação dos efraimitas por Gideão não tê-los convidado à guerra (v. 1);

2. Gideão parabeniza os efraimitas por ter ajudado a batalhar contra os inimigos fugitivos (vs. 2-3);

3. Destemidamente, Gideão arrasou Sucote e Penuel por não ajudar seu esgotado exército (vs. 4-17);

4. Após executar dois reis midianitas – Zeba e Salmuna, Gideão partiu para vingar seus irmãos (vs. 18-21).

5. Realizados pelo sucesso de Gideão, os israelitas o convidaram para reinar sobre eles; porém, ele recusou com base teológica (v. 23);

6. A despeito de sua resposta correta sobre reinar, Gideão fez estola sacerdotal, a qual tornou-se objeto de adoração – idolatria – na cidade de Ofra (vs. 24-27);

7. Pelo poder divino, Gideão promoveu a paz em Israel por 40 anos (v. 28);

8. Gideão tornou-se polígamo, tomou para si muitas mulheres. Teve um filho com uma concubina que se tornou líder perverso (vs. 29-31);

9. Após a morte de Gideão, os filhos de Deus descambaram novamente; trocaram a adoração a Deus por deuses fabricados por homens (v. 33);

10. Israel esqueceu-se de Deus e desprezou a família de Gideão, o qual tanto fez pelo povo (vs. 34-35).

Devemos aprender com os acertos e os erros de Gideão. Nem tudo o que Deus revelou em Sua palavra em relação ao comportamento daqueles que Ele usou deve ser aplicado a nossa vida.

Precisamos…

• …começar bem e terminar bem a jornada da fé;
• …pedir discernimento a Deus para enxergar nossas falhas de caráter;
• …de reavivamento e reforma espirituais!

Aprendamos ainda que, a vida é injusta. Gideão foi questionado pelos efraimitas (vs. 1-3), ridicularizado pelos habitantes de Sucote e Penuel (v. 15), e, finalmente, esquecido pelo seu povo (v. 35).

Assim, quando você fizer algo bom pelas pessoas e ninguém reconhecer ou agradecer-te, não fique chateado! Deus faz um espetáculo a cada amanhecer e sua plateia dorme; ou mesmo no entardecer, e Seu povo prefere fazer qualquer coisa, menos contemplar sua obra de arte! 

Heber Toth Armí

Juízes - capítulo 7


A essência de um fervoroso filho de Deus na Terra e de dependência constante do Deus que pode todas as coisas está em reconhecer que a entrega de ontem não funciona para a guerra de hoje. Independência de Deus hoje resulta em escravidão ao pecado amanhã!
A dependência de Deus hoje deve levar a um maior compromisso amanhã. Assim, Deus agiu pacientemente na vida de Gideão capacitando-o para liderar um grande exército.

“Da noite para o dia, o limpador de trigo se transformou em um autêntico estadista, demonstrando genuínas qualidades de liderança política e comando estratégico. Para combater um antagonista multinacional e multiétnico, conseguiu criar um exército tribal unido pelo mesmo passo comum, fiel ao mesmo Deus e motivado pelo mesmo desejo de assegurar a soberania religiosa e nacional dos hebreus e de seu território” (Elie Wiesel).

Rapidamente Gideão congregou 32.000 soldados. Ainda eram poucos para um exército inimigo com 135.000 soldados bem treinados. O que Gideão não sabia era que o Deus que ele provou sem questioná-lo agora iria colocá-lo à prova também (vs. 1-3).
Deus alegou que 32.000 soldados era demais para enfrentar 135.000 inimigos. Pediu-lhe que despedisse medrosos e tímidos. Surpreendentemente, 22.000 soldados afrouxaram. Coitado de Gideão! Agora, 10.000 contra 135.000. Para piorar, Deus ainda insistiu que eram muitos; deveria reduzir esse número: A segunda prova (vs. 4-6).

Com 300 soldados, Deus venceu para Israel um exército de 135.000 inimigos opressores (veja detalhes nos versos 7-25).

Aplicações pessoais:

1. A liderança que funciona é aquela regida por Deus. Os melhores líderes não são os mais ousados, mais habilidosos ou mais criativos, mas os mais submissos à regência divina.

2. O líder bom é aquele que amadurece permitindo que Deus o conduza pelas provas oriundas de Suas orientações. O desafio colocado por Deus seguido pela fé gera homens e mulheres vitoriosos.

3. Seguir à voz de comando de Deus em toda e qualquer situação é o segredo do verdadeiro e miraculoso sucesso enquanto atravessamos este mundo tenebroso.

4. Deus não precisa de muita gente para fazer milagres neste planeta dominado pelo diabo e seus anjos, Ele precisa de alguém que se dispõe a ser orientado por Ele.

5. Deus age quando Lhe damos permissão total.

“Senhor, opera também em mim!” 

Heber Toth Armí

Juízes - capítulo 6


O Deus da graça não se limita com a desgraça humana. Ele entra em cena em nossa desgraça para outorgar-nos Sua preciosa graça.

1. Quando o povo de Deus pratica o mal, o mal toma conta. Assim, mesmo com boas intenções e empenho no trabalho, os resultados serão ruins (vs. 1-5).

2. A vida coletiva do povo de Deus reflete a vida particular junto a Deus. Não é possível ter vida no culto sem culto na vida. Dificilmente se verá entusiasmo na casa de Deus, se em casa não estamos sinceramente entusiasmados com Deus. Deus repreende tal atitude (vs. 6-10).

3. Contudo, no caos da desgraça humana Deus mostra-Se amoroso e cheio de graça, ao levantar alguém para livrar Seu povo quando este clama por Ele em desespero (vs. 11-40).

Observe: Temos a tendência de enfatizar tão-somente aspectos positivos dos heróis bíblicos; consequentemente consideramos Gideão exemplo de…

• Homem esforçado (v. 11);
• Conhecedor da história (v. 13);
• Humildade (vs. 14-15);
• Generosidade (v. 18);
• Submissão (v. 20);
• Prudência (v. 27);
• Coragem (7:16);
• Valentia (7:17).

Entretanto, com olhar mais atento, nota-se nele uma pessoa questionadora, cheia de dúvidas – inclusive teológicas –, acusador de Deus (v. 13). Deus o elogia e confere-lhe a missão com garantia de sucesso (v. 14), mas ele arranja desculpas esfarrapadas (v. 15). Deus reitera a garantia de sucesso; porém, ele embroma, faz-se de coitado (vs. 16-24).

Mesmo após Deus revestir Gideão com poder do Espírito para combater a idolatria em Israel, ele pediu provas e mais provas a Deus: Que insegurança! (vs. 25-40). Contudo, Deus o usou! Surpreendente, não?
O livro de Juízes apresenta nitidamente o lado negativo da humanidade, inclusive do povo de Deus. Por outro lado, “a mais positiva mensagem do livro de Juízes é a persistência e paciência do amor de Deus. Seu povo O abandonava, por qualquer coisa, e Ele estava sempre disposto a recebê-lo de volta” (Roy E. Gane).
A boa notícia é que Deus não mudou; a péssima, o ser humano também não! Por isso, Gane diz: “As lutas do povo de Deus naquele tempo correspondem às batalhas do povo de Deus em todos os tempos, principalmente dos nossos, um pouco antes da peleja final contra as forças unidas do mal”.
Confie em Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth ArmíO Deus da graça não se limita com a desgraça humana. Ele entra em cena em nossa desgraça para outorgar-nos Sua preciosa graça.

1. Quando o povo de Deus pratica o mal, o mal toma conta. Assim, mesmo com boas intenções e empenho no trabalho, os resultados serão ruins (vs. 1-5).

2. A vida coletiva do povo de Deus reflete a vida particular junto a Deus. Não é possível ter vida no culto sem culto na vida. Dificilmente se verá entusiasmo na casa de Deus, se em casa não estamos sinceramente entusiasmados com Deus. Deus repreende tal atitude (vs. 6-10).

3. Contudo, no caos da desgraça humana Deus mostra-Se amoroso e cheio de graça, ao levantar alguém para livrar Seu povo quando este clama por Ele em desespero (vs. 11-40).

Observe: Temos a tendência de enfatizar tão-somente aspectos positivos dos heróis bíblicos; consequentemente consideramos Gideão exemplo de…

• Homem esforçado (v. 11);
• Conhecedor da história (v. 13);
• Humildade (vs. 14-15);
• Generosidade (v. 18);
• Submissão (v. 20);
• Prudência (v. 27);
• Coragem (7:16);
• Valentia (7:17).

Entretanto, com olhar mais atento, nota-se nele uma pessoa questionadora, cheia de dúvidas – inclusive teológicas –, acusador de Deus (v. 13). Deus o elogia e confere-lhe a missão com garantia de sucesso (v. 14), mas ele arranja desculpas esfarrapadas (v. 15). Deus reitera a garantia de sucesso; porém, ele embroma, faz-se de coitado (vs. 16-24).
Mesmo após Deus revestir Gideão com poder do Espírito para combater a idolatria em Israel, ele pediu provas e mais provas a Deus: Que insegurança! (vs. 25-40). Contudo, Deus o usou! Surpreendente, não?
O livro de Juízes apresenta nitidamente o lado negativo da humanidade, inclusive do povo de Deus. Por outro lado, “a mais positiva mensagem do livro de Juízes é a persistência e paciência do amor de Deus. Seu povo O abandonava, por qualquer coisa, e Ele estava sempre disposto a recebê-lo de volta” (Roy E. Gane).

A boa notícia é que Deus não mudou; a péssima, o ser humano também não! Por isso, Gane diz: “As lutas do povo de Deus naquele tempo correspondem às batalhas do povo de Deus em todos os tempos, principalmente dos nossos, um pouco antes da peleja final contra as forças unidas do mal”.
Confie em Deus! Reavivemo-nos! 

Heber Toth Armí

quarta-feira, 15 de março de 2017

Juízes - capítulo 5


Ao ser respondida a oração feita a Deus, geralmente gera adoração. O clamor a Deus resulta em gratidão no coração, o qual extravasa em louvor.
Débora cantou porque o povo orou! Merril F. Unger divide esta inspirada versão poética da seguinte forma: DÉBORA…

1. …entoa louvores ao Senhor de modo vívido (vs. 1-5);
2. …descreve a condição do povo e sua libertação (vs. 6-11);
3. …celebra a vitória e os vitoriosos (vs. 12-22);
4. …saúda a destruição do inimigo (vs. 23-31).

Orações rompem maldições, libertam de opressões, e abalam o império do inimigo; contudo, por que deixar de lado esse recurso tão poderoso? Israel ficou 20 anos sofrendo por negligenciar a oração durante estes anos.

• Reflita: Qual é tua situação? Até quando vais ignorar a oração? Clame com mais fervor ao Senhor?

Observe esta análise realizada por Jack W. Hayford: “Faça sua escolha, pois todas têm má fama. A sociedade não vê com bons olhos nenhuma destas palavras:

“Deus.

“Igreja.

“Bíblia.

“Jesus.

“Oração.

“A maioria indaga sobre a primeira, desgosta-se com a segunda, não consegue entender a terceira, usa a quarta para maldizer.

“Depois… ineficaz ou imperfeitamente, todos nós tentamos a última”.

O que mais me impressiona não é a resposta da oração, mas, mesmo após tentarmos tudo, esgotarmos nossos recursos, deixar Deus de lado por anos, mas ao lembrarmos dEle e orarmos, Ele nos atente e nos surpreende! Portanto…

• Ore e comemore com Débora. Celebre o poder divino! “Débora comemorou a vitória num cântico muito exaltado e sublime. Ela atribuiu a Deus toda a glória do livramento deles, e mandou que o povo O louvasse por Suas obras maravilhosas” (Ellen G. White).

• Glorifique/testemunhe a/de Deus com Débora. Em seu cântico inspirado Débora “conclamou os reis e príncipes das nações ao redor para que ouvissem o que Deus realizara em favor de Israel, e ficassem advertidos quanto a não causar-lhe dano. Ela mostrou que a honra e o poder pertencem a Deus, não a homens e a seus ídolos. Descreveu as extraordinárias manifestações da majestade e do poder divino exibidas no Sinal. Expôs perante Israel sua indefesa e aflitiva condição, sob a opressão dos inimigos, e relatou com veemente linguagem a história de sua libertação” (White).

Precisamos orar mais a Deus? Reavivemo-nos! 

Heber Toth Armí

Juízes - capítulo 4


Quanto vale uma vida espiritual? O que é mais importante em nossa vida? No fundo do poço, o povo lembra ou reconhece que existe Deus. Lá, quando não há solução, oram; contudo, Deus opera a libertação miraculosa.

• Por que esquecer de Deus ou ir a Ele como se religião fosse um pronto-atendimento ou pronto-socorro?

Amigo(a), não permita que nada te faça um ioiô na vida espiritual! Uma vida de altos e baixos perde muito do bom que Deus quer dar-nos; pois, quando estamos lá embaixo por ter ignorado o quanto dependemos dEle, Satanás cumpre seus propósitos para nossa vida!
Os israelitas viviam sua terceira apostasia, viviam como numa gangorra ou como um ioiô – um sobe e desce na vida espiritual. Consequentemente, Jabim, rei de Hazor, incomodou-os durante 20 anos (vs. 1-3).

• Quando nos afastamos de Deus, atraímos problemas, angústias e aflições, devido a que ficamos desprovidos da proteção dos braços fortes e amorosos do Deus soberano.

O povo de Israel clamou por ajuda divina; em resposta, uma mulher, Débora, levanta-se como juíza para operar livramento (vs. 4-24). “Débora disse a Baraque que se preparasse e fosse lutar contra Sísera, o comandante do exército de Jabim, mas Baraque impôs uma condição: ele só iria se Débora fosse com ele ao monte Tabor.

“Seguiu-se um duelo no Tabor, e o exército de Sísera foi derrotado. Sísera fugiu a pé para a tenda de Jael, esposa de Héber, o queneu […]. O que Sísera não sabia era que Jael havia transferido sua lealdade para o lado de Deus […]. Na tenda de Jael, foi posta sobre Sísera uma coberta e lhe foi dado leite a beber. Então Jael lhe cravou uma estaca da tenda na têmpora, usando um martelo. Quando Baraque chegou à tenda de Jael, encontrou o corpo de Sísera estendido no chão, numa poça de sangue, com a estaca ainda cravada no crâneo” (David Tasker).

• A forma de Deus agir pode parecer tão brutal tanto quanto quando um pai amoroso mata um cão feroz para salvar seu filhinho que está sendo estrangulando com menos de um ano de vida!

• Se quando clamamos, Deus age quando não vemos solução, por que não O buscar quando tudo está bem para melhorar ainda mais?

Heber Toth Armí

terça-feira, 14 de março de 2017

Juízes - capítulo 3


Leia na Bíblia sobre o rei gordo, que estava na sala de verão confiante, que recebeu punhalada no estômago, donde saiu muita gordura. Seus servos o procuraram; pensaram que ele estava evacuando no banheiro… após algum tempo esperando, entraram e, o encontraram morto…

O livro de Juízes parece muito dramático, a atitude do povo parece bem deplorável. Acontece que tudo é bem compacto; os eventos dos anos são bem resumidos.
O objetivo do autor, supostamente Samuel, está evidente: “o sentido e o significado das narrativas acham-se no ciclo familiar de apostasia, punição, arrependimento, compaixão divina, libertação, e descanso na terra” (Walter C. Kaiser Jr.).
Nas palavras de Merril F. Unger, “Juízes está organizado em torno da ascensão e queda da sorte espiritual de Israel. Israel prosperava, relaxava a sua segurança, pecava, era condenado à dominação estrangeira, voltava-se arrependido ao Senhor, o Senhor enviava um libertador e vinha então um período de paz e prosperidade. Esse ciclo recorrente é instrutivo para os que creem no NT, que podem ser induzidos a seguir o mesmo modelo espiritual”.

1. O desleixo no seguir a tudo o que Deus nos pediu é a raiz de nossos problemas físicos, sociais e espirituais: Além de não expulsar da terra todos os inimigos de Deus, os filhos de Deus envolveram-se em jugo desigual. Pequenas concessões levam a grandes tribulações (vs. 1-6).

2. A prática do pecado rompe o compromisso com Deus. Trocar Deus pelo pecado atrai a ira divina, o povo perde a proteção sobrenatural de Deus e sofre opressão. Contudo, ao clamar a Deus, a resposta vem. Israel clamou e Deus levantou Otniel, irmão caçula de Calebe – o primeiro dos doze Juízes (vs. 7-11).

3. Momentos de paz/bonança são bons, mas podem resultar em ociosidade espiritual – abandono de Deus. Após 40 anos de sossego, na ausência de Otniel, os filhos de Deus caíram novamente em pecado e, após 18 anos servindo ao deus Eglon sofrendo opressão, clamaram a Deus; então, Eúde trouxe libertação como resposta de oração (vs. 15-31).

Altos e baixos espirituais resultam de relacionamento instável com Deus. Instabilidade na fé encontra explicação num compromisso com Deus pautado pela superficialidade.
Deus liberta-nos quando estamos em apuros, mas ter vida espiritual como ioiô não O agrada! Vamo-nos consagrar? 

Heber Toth Armí.

Juízes - capítulo 2


Valorize tua vida: “Uma pessoa que se privou do conhecimento da Bíblia privou-se da melhor coisa que existe no mundo” (Woodrow Wilson).

Leia o capítulo em apreço e note que sem um bom líder espiritual o povo de Deus tende a fazer o que bem entender. O reavivamento espiritual não é duradouro, o fogo da paixão por Deus esfria se não houver cuidado.

“O reavivamento foi genuíno e operou uma reforma entre o povo. Eles permaneceram leais à aliança que haviam feito. O povo ‘serviu ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram muito tempo depois de Josué e que sabiam todas as obras feitas pelo Senhor’ (Js 24:31). Eles se arrependeram de seus pecados e foram perdoados, mas a semente do mal havia sido semeada, vindo a brotar e dar frutos. A vida de firme integridade de Josué terminou. Sua voz não mais era ouvida em reprovações e advertências. Uma a uma, as fieis sentinelas que haviam cruzado o Jordão depuseram sua armadura. Entrou em cena uma nova geração. Então, o povo se afastou de Deus. Sua adoração foi misturada com princípios errôneos e ambicioso orgulho” (Ellen G. White).

· O mesmo reavivamento deu-se no pentecostes na igreja cristã; o mesmo declínio espiritual deu-se após a morte dos apóstolos.

· O mesmo reavivamento deu-se na reforma protestante; o mesmo declínio deu-se após a morte dos reformadores.

· O mesmo reavivamento deu-se com a pregação das profecias tendo Guilherme Miller como líder; porém, o mesmo declínio deu-se com a morte dos pioneiros adventistas.

No livro de Juízes “o autor antecipa o declínio na introdução do livro (1.1-3-6). Relatam-se mais uma vez o sucesso militar inicial de Israel e fracassos posteriores como lembretes de que Israel chegou a Canaã por consequência da obra de Deus a seu favor (1.1-2-5). Seguindo-se a essa introdução histórica, uma introdução teológica declara que a idolatria levou Israel a abandonar a aliança. Por isso o Senhor decidiu ‘testar’ o povo, ao permitir que os inimigos do povo permaneçam na terra (2.6-3.6)” (Paul R. House).

· Cuide-se!

· Vigie!

· Ore mais!

· Medite na Bíblia!

· Aplica-te a viver os planos divinos!

· Testemunhe!

Livre-se do declínio espiritual! “Senhor, faz-me a pessoa que queres que eu seja: Fervorosa, fiel…” 

Heber Toth Armí