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sábado, 25 de novembro de 2017

Profetas Menores - Oséias - capítulo 6


Quando percebemos quão ruim é a vida sem Deus e, então, nos voltamos a Ele, seremos aceitos e restaurados das mazelas do pecado!

Oseias profetizou em tempos de fartura. Jeroboão havia estendido os limites de Israel através de várias operações militares (II Reis 14:24-28). Ao sul, Uzias fortalecera as forças armadas de Judá e alcançou vitórias contra seus inimigos (II Crônicas 26:1-15). Contudo, a profecia revelava perigo devido ao afastamento de Deus. Oseias 6 mostra, em resposta a 5:15, a superficialidade da religião formalista e qual a qualidade da resposta espiritual do povo do reino do Norte ao cativeiro assírio:

• Ao experimentar o amargor por afastar-se do Senhor e reconhecer seu pecado buscando o perdão em Deus, o povo sabia que Deus o aceitaria novamente – como Oseias aceitou Gômer. Naquela época, a esperança dos israelitas por um avivamento (vs. 1-2) baseava-se nas antigas promessas divinas reveladas por Moisés (Deuteronômio 30:1-3).

• A fuga da presença do pecado para buscar a presença de Deus é comparada à chuva serôdia, que vinha na primavera nas terras de Israel e proporcionava vigor às plantas e aos frutos. Antes havia a chuva temporã, útil para a época de plantio. A presença de Deus fortalece a fé, revigora a espiritualidade e restaura a piedade como chuva em terra seca (v. 3).

• Assim como morre uma tenra planta sob as intempéries climáticas, o amor por Deus também desaparece facilmente diante dos obstáculos da caminhada espiritual. Profetas e líderes espirituais alertam sobre o perigo, incentivam um conhecimento íntimo pela intimidade com Deus e apontam pecados, objetivando evitar o estrago do afastamento de Deus (vs. 4-9).

• Quando parece que nada desperta a consciência cauterizada do povo negligente, Deus recorre à disciplina corretiva; como Pai amoroso, age com firmeza visando trazer de volta Seu povo à pureza (vs. 10-11).

Desde a chuva temporã espiritual no Pentecostes no início da igreja, o povo de Deus passou a aguardar a chuva serôdia antes da colheita divina. Ellen G. White afirma que:

• “O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi a ‘chuva temporã’, e glorioso foi o resultado. A chuva serôdia será mais abundante, porém”.
• “Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, uma especial concessão de graça espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda de [Jesus]. Esse derramamento do Espírito é comparado com a queda da chuva serôdia”.

Deus quer nos reavivar e nos tornar crentes frutíferos! 

Heber Toth Armí

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