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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Isaías - capítulo 26



Situação desesperadora desmotiva até as pessoas mais positivas. O contrário também é verdade, a esperança motiva até aos mais pessimistas. A esperança é a alavanca para o louvor ao Senhor que abre a eternidade aos mortais da Terra.

1. Sem nenhum mérito, os pecadores que, humildemente, levantam sua face ao alto, visando enxergar pela fé ao Deus Criador que interessa por Seus filhos, reconhecem que Ele merece nosso louvor por Sua fidelidade e pelas Suas misericórdias.

• Os que confiam em Deus verão Sua bênção e desfrutarão de Sua salvação na Cidade Santa, a Nova Jerusalém (vs. 1-4);
• Arrogantes e orgulhosos que acham que há segurança maior e melhor que depositar sua confiança em Deus, se decepcionarão – se frustrarão amargamente (vs. 5-6).

2. A justiça divina é o alvo dos que reconhecem sua injustiça inerente. A justiça própria não passa de fedorentos trapos podres, por isso, não há justiça real desprovidos da justiça celestial.

• Os que confiam na justiça de Deus anseiam que ela se manifeste no mundo através de sua vida e mediante o julgamento no tribunal celestial (vs. 7-9);
• Os que ignoram e desprezam a justiça oferecida por Cristo buscarão em vão por justiça justa; contudo, mais cedo ou mais tarde perceberão que toda busca foi ilusão (vs. 10-11).

3. A ressurreição é uma evidência poderosa da ação de Deus em prol de Seus dependentes (vs. 12-21).

• A morte não será eterna para quem confia sua vida e seu futura a Deus. Na terra, estes se converteram, mas viverão no Céu. Os que morrem antes da segunda vinda de Cristo ressuscitarão para viver eternamente – primeiramente no céu, depois de mil anos voltará para a Terra.
• A morte eterna será o destino inalterado dos que rejeitarem ao Autor da vida. A indignação divina contra a malignidade do pecado resulta em um juízo e condenação eterna.

“Naquele dia” (v. 1) quando a Babilônia receber sua sentença, os salvos estarão em paz na “cidade forte”, a Nova Jerusalém. O Senhor é a segurança, a Rocha dos justos, que morreram para o “Eu” a tal ponto de dizerem: “Todas as nossas obras Tu as fazes por nós” (v. 12) e louvarem assim: “graças a Ti somente é que louvamos o Teu nome” (v. 13).

Heber Toth Armí

Neste capítulo, Isaías retrata o coro dos justos com sua atenção dirigida à Sião Celestial (v. 1a-b). Eles cantam uma canção que diz que a salvação é o seu fundamento e suas defesas (v. 1c). Como num canto de romagem, ou de peregrinação, os salvos prestes a entrar na cidade pedem que se abram as portas para a entrada dos salvos, a nação dos justos, que se manteve fiel e da qual fazem parte (v.2). 
A canção reflete as características de confiança daqueles que compõem a multidão de salvos: mantiveram paz espiritual porque guardaram um propósito firme de confiar em Deus somente (v.3). Confiaram no Senhor mesmo em condições extremas. 
A razão para essa confiança “no Senhor” é que Ele é a Rocha eterna (v.4). Cristo é a Rocha-reino que, no sonho de Daniel 2 atinge todos os reinos e enche o mundo inteiro, por ocasião de Sua Segunda Vinda. Todos os reinos são, então, lançados ao pó (v. 5b). O justo, antes desamparado, agora andará sobre eles (v. 6). O Senhor é quem aplaina o caminho dos justos (v. 7). Eles andam nos caminhos da vontade do Senhor e confiam em Suas decisões (v. 8a). O nome e a lembrança do Senhor são o desejo de sua alma (v. 8b). 
Isaías se inclui neste grupo a viajar para a Sião Celestial. Ele expõe que nos momentos escuros (à noite) sua alma anseia por Deus (v. 9a) e quando a luz se faz em sua vida (de manhã) ele deseja que Deus o acompanhe (por todo o dia) (v. 9b). Assim, seu espírito busca a Deus diligentemente porque sabe que é conhecendo a vontade de Deus e reconhecendo os Seus juízos que se aprende a justiça. (v. 9c-d). 
Ao contrário do justo que reconhece os caminhos de Deus, os ímpios não aprendem a justiça (v. 10a ) e não reconhece a majestade do Senhor “(v. 10d ). Cegueira espiritual! Isaías diz que um dia o ímpio verá o zelo do Senhor pelo Seu povo e sentirá vergonha pela sua cegueira/por não ter visto o óbvio (v. 11b). 
Isaías viu isso na visão e sentiu saudades do céu. Ele deseja profundamente a paz que Deus planeja para os Seus (v.12) e reconhece que já estivemos sob domínio de outros senhores, que ainda desejam voltar a nos dominar. Por isso dá graças a Deus pela liberdade (v. 13). 
Nos versos restantes do capítulo, Isaías fala da angústia que virá aos justos (v. 16) antes que todas as coisas sejam restauradas, à semelhança do sofrimento da mulher em trabalho de parto (v. 17). 
Lamenta que séculos de recebimento de bênçãos por parte de Israel não produziram resultados dignos, apenas o fracasso em cumprir o plano divino –  não mais que vento (v. 18). E anseia por uma ressurreição espiritual de seu povo como também Ezequiel profetizou (Ez. 37:1-14) e como no futuro “os mortos em Cristo ressuscitarão” (1 Ts 4:16,17).
Ao final, Isaías fala ao seu povo que se esconda por um momento (v. 20) até que se passe a ira de Deus “para castigar os moradores da terra por suas iniqüidades”(v. 21 NVI). “Enquanto os primogênitos no Egito eram mortos, o povo de Deus devia permanecer nos seus lares (Ex. 12:22, 23). Durante as sete pragas, Deus convida Seu povo a fazer dEle seu esconderijo, que Ele seja para eles ‘refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações’(Sl 46:1). Assim protegido, Seu povo não deve temer ‘ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares’(Sl 46:2; cf. 25:5; 91:1-10). A ira de Deus dura ’por um momento’ (Is 54:8; cf. Sl 30:5). O juízo é, para o Senhor, ‘obra estranha’ (Is 28:21); mas o momento da ira divina contra os ímpios é também o de livramento e triunfo do povo de Deus”. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 207.

Querido Deus,
Como Isaías, também estamos de joelhos. Nós oramos por nosso povo e entes queridos. Salva-nos, Senhor, em vosso reino quando vieres. Amém.

Koot van Wyk

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