Além dos deuses de roupa colada e músculos proeminentes, que resolvem tudo na pancada, há também os filmes que se aventuram em temáticas (que deveriam ser) bíblicas. É o caso de “Noé” que, de tão antibíblico, alguns chamaram de “Não é”. Só para você ter uma ideia:
>> “Noé” tem sonhos e alucinações que o levam a construir a arca.
>> O nome de Deus não é pronunciado. É sempre apenas “o criador”.
>> Anjos caídos são criaturas de pedra que ajudam “Noé” a construir a arca.
>> Tubalcaim entra na arca e faz conchavo com Cão.
>> Apenas o primogênito, Sem, leva para a arca a mulher, uma órfã adotada pela família.
>> Cão é um rapazinho e foge dos pais para arranjar uma namorada para entrar com ele na arca. “Noé”, que era contrário à ideia, acabou criando uma rebeldia no filho.
Mas isso tudo ainda não é o pior. No filme, o “espiritual” é bom e elevado: é lá onde mora o deus inefável; e o “material” é ruim e inferior: é aqui, onde os nossos espíritos estão presos em carne material. Resumindo: de bíblico o filme não tem nada. Ele é gnóstico. E segundo essa visão de mundo, “nada é absolutamente mau; nada é maldito para sempre, nem mesmo o arcanjo do mal ou, como ele é chamado às vezes, a fera venenosa. Chegará um tempo em que até ele recuperará o seu nome e a sua natureza angelical”, segundo Adolphe Franck, no livro The Kabbalah.
A serpente é que estava certa o tempo todo. Esse “deus”, “o criador” da matéria, um deus mau, a quem eles adoram, está retendo para si algo que a serpente poderia lhes proporcionar: nada menos que a própria divindade. Por que será que “Noé” traz enrolada no braço a pele de uma serpente? O diretor Darren Aronofsky foi genial: conseguiu levar multidões aos cinemas (incluindo, claro, muitos cristãos) achando que iriam ver um épico bíblico, quando, na verdade, estavam tendo contado com ideologia gnóstica.
Falando em épico bíblico, o que dizer do recém-lançado “Êxodo – deuses e reis”? Apenas uma informação, para não nos estendermos mais aqui: no filme do ateu Ridley Scott, as águas que os hebreus atravessaram recuam devido a um tsunami previsto por “Moisés”! E Scott considera essa versão mais “realista” que a bíblica!
O que dizer de “Deixados para trás”, que ganhou um remake estrelado por Nicolas Cage? Não existe evidência bíblica alguma para a ideia da volta de Jesus invisível, nem para o arrebatamento secreto. Mas quantos dos que assistiram ao filme (ou leram os livros nos quais ele é baseado) sabem disso?
Cage parece gostar desse tipo de filme. Em 2009, foi lançado “Presságio”, também estrelado por ele. Note as curiosidades:
>> No filme, crianças começam a ouvir “línguas estranhas” e passam a agir como “profetas”, prenunciando tragédias em número crescente.
>> O pai de uma dessas crianças, cético e cientista do MIT, descobre uma profecia numérica cifrada e escrita 50 anos antes por outra criança. Quando a decifra, ele começa a crer em tudo, como uma espécie de novo convertido.
>> O personagem de Cage descobre que uma tempestade solar incinerará a Terra e procura salvar o filho.
>> Finalmente, descobre-se que os homens misteriosos que estavam enviando as mensagens aos “profetas” e que davam pistas para salvar essas pessoas são, na verdade, extraterrestres.
>> No momento da ascensão para a nave claramente inspirada no mecanismo de rodas mencionado pelo profeta Ezequiel (Ez 1:15-18), os “anjos” extraterrestres até exibem asas de luz.
>> Os escolhidos – as pessoas que eram capazes de ouvir a “língua estranha” – são arrebatados em naves espaciais. Os demais são deixados para trás.
>> Enquanto bilhões de seres humanos são queimados pelas labaredas solares, uma parte da humanidade aterrissa num planeta idílico e corre com roupas brancas em direção a uma... árvore cintilante! (Ap 22:1, 2).
Para encerrar esta pequena lista, apenas mais um filme catástrofe: “2012”. Um dos objetivos deste parece ser mostrar que a religião é inútil. Senão, veja só:
>> O Cristo Redentor é destruído por um tsunami gigantesco.
>> A cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano, cai sobre fieis que rezam com velas nas mãos.
>> Uma rachadura no teto da Capela Sistina separa as mãos de Deus e do homem na famosa pintura de Michelangelo.
>> Monges budistas morrem atingidos no alto das montanhas por uma megainundação.
E no fim das contas, uma parcela da humanidade (a parte rica, evidentemente) se salva em enormes embarcações (arcas) de metal. Ou seja, o ser humano é quem salva a si mesmo da destruição “final”.
A falsa ideia de um Deus que pouco se importa com o homem, ou que não tem poder real para fazer milagres, a falsa demonstração do fim do mundo são coisas feitas por Lúcifer para destruir a Bíblia e a Redenção. Tome cuidado.
Blog Criacionismo
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