E o que aconteceu com todos aqueles adventistas? Muita coisa, mas nada de extraordinário. Várias das denominações pós-mileritas estão mortas e enterradas. Outras estão em processo de extinção. Com certeza, essa é a inferência de Richard C. Nickels, na obra de 1973 que conta a história da Igreja de Deus (do Sétimo Dia), a qual concluí com uma seção chamada “Uma Igreja Moribunda?” As nefastas últimas palavras do livro vêm da mensagem de Cristo à igreja de Sardes: “Tens nome de que vives e estás morto.” De maneira semelhante, a seção final dos três volumes de Clyde Hewitt sobre a história dos cristãos do advento (1990) se chama “Deve-se Dizer a uma Denominação que Ela Está Morrendo?”
Tais reflexões nos levam de volta à primeira visão da jovem Ellen White em dezembro de 1844. Ela fez muito poucas predições. Entretanto, talvez a mais interessante delas se encontre no início de seu ministério.
Ao escrever sobre a experiência dos adventistas após o desapontamento, ela afirmou: “Vi um caminho reto e estreito, levantado em lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afastada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do caminho, a qual um anjo me disse ser o clamor da meia-noite’. Essa luz […] proporcionava claridade para seus pés, para que assim não tropeçassem. Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados. […]
“Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas, de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio” (PE, p. 14,15).
O clamor da meia-noite foi a direção divina no estudo profético que culminou no desapontamento de outubro de 1844. Os fatos da história são que todas as denominações pós-mileritas, com exceção da Igreja Adventista do Sétimo Dia, negaram “a existência da luz atrás deles” e se reduziram a nada ou quase nada.
Em contraste, o único grupo que se apegou à base profética continua a prosperar e se transformou em um dinâmico movimento mundial. A única coisa a temer é o esquecimento de como Deus o conduziu na história passada.
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