Waggoner afirmava que, quando uma pessoa aceita a justificação pela fé em Cristo, ela se torna parte da família de Deus. “Observe”, escreveu ele, “que é pela justificação mediante Sua graça que nos tornamos herdeiros. […] A fé em Cristo Jesus nos torna filhos de Deus; por isso, sabemos que todo aquele que foi justificado pela graça do Senhor, ou seja, foi perdoado, é um herdeiro de Deus”.
Entretanto, a justificação e a adoção na família de Deus não eram a soma total da salvação para Waggoner. Longe disso: “O Senhor não nos adota como filhos por sermos bons, mas para nos tornar bons.”
Na mesma ocasião em que Deus justifica e adota os indivíduos para Sua família, Ele os transforma em um novo ser. Tais pessoas, acrescenta Waggoner, não estão mais sob a condenação, mas “são novas criaturas em Cristo, que devem andar em novidade de vida, não mais ‘debaixo da lei’, mas ‘debaixo da graça’”. No momento da justificação, Deus dá ao pecador convertido “um novo coração”. Logo, “é correto dizer que ele é salvo”.
É importante notar que Waggoner costumava falar sobre a justificação pela fé e o novo nascimento de uma vez. Isso é bem apropriado, pois ambos acontecem no mesmo momento. Em outras palavras, quando a pessoa é justificada, ela também nasce de novo pelo Espírito Santo. Logo, a justificação e a transformação da natureza acontecem simultaneamente.
Em consequência, ser considerado justo, de acordo com Waggoner, não é um fato consumado. As pessoas justificadas pensam diferente e desejam agir de maneira diferente sob a orientação de Deus. É claro que, quando falham e confessam o erro, a graça divina está lá para perdoá-las mais uma vez.
A adoção na família de Deus para indivíduos que nasceram fora dela (ver Ef 2:1-3) é uma bela promessa.
Obrigado, Senhor, porque podemos fazer parte de Tua família.

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